quarta-feira, 2 de março de 2011

As verdades do cotidiano

As verdades do cotidiano
jb.campos

Este livro é mais um entre tantos, que tem a missão de informar ao leitor, sobre verdades relativas do cotidiano, emanando-lhe bem-estar de consciência.

VERDADADES DO DIA-A-DIA

O diário de todos nós... este era o tema, pelo qual, o escritor esteve imbuído de tal enlevo inspiratório. Não fez como escritor comum, aquele que, começa a dizer que o dia está límpido e as nuvens clarificadas, mais os pássaros e seus gorjeios, não deixando passar em brancas nuvens a atmosfera inebriante e... outras belas palavras, somente para impregnar páginas, com a finalidade de enfeitar seu futuro livro.
Não... muito pelo contrário, era noite e chovia torrencialmente e, ele sentara a frente do seu já ultrapassado microcomputador, desses pioneiros que invadiram lares de classe média.
Ao som de gotejamento, que se fazia ouvir na janela de sua saleta de escrituração, meditava ardentemente no que escreveria.
Pensou em fazer um diário, porém, achou a idéia um tanto ridícula.
- Diário?
- Mas, que coisa retrógrada e batida, todo o mundo vem fazendo diário, até aqueles que viajam em aeronaves que caem em selvas!
Serei mais abrangente, falarei do dia-a-dia das pessoas.
Aí, a dúvida o pegou realmente.
Começou a discutir consigo mesmo, ora afirmando que este tema era o mesmo que diário... ou não era?
Passou longas horas naquela falsa inspiração "produtiva" e... começando pelo seu vizinho.
Fez uma monofofoca de tal grandeza que, acabou por auto-elogiar-se, pois, ficou admirado com sua extensa verborragia... Viu-se Narciso diante do seu reflexo mental.
Seu vizinho era um próspero negociante e sua esposa negociava sua reputação de marido.
Consequentemente o seu outro vizinho, porque... geralmente as pessoas costumam ter mais de um.
O do lado oposto, era um médico.
Este sim, era completo, vivendo muito bem com a família, sendo impoluto, ilibado e probo... tudo isto e mais alguma coisa para se ser tão honesto.
Estas foram as palavras escritas pelo diarista, redundantemente amealhando assunto para enfatizar a sua obra.
Nosso protagonista começou a freqüentar bares e coquetéis, no trabalho de conseguir material para a feitura e conclusão do DIA-A-DIA. Tachava-se como verdadeiro artista das letras, era mesmo egocêntrico, querendo firmar-se como escritor-diarista a todo o custo.
Rozendo era o nome deste senhor almofadinha, dentro de uma gravata borboleta que, colerava-lhe o pescoço e, que em sua cólera misturava e inventava verbos. É, porque... poeta e escritor tem dessas manias de criar palavras, mesmo porque, poeta é povo, que vive criando ditados e gírias.
Ele mesmo se ridicularizava e, muito, com o seu vizinho esquerdo, nervosamente escrevia escandalizando-se com o corno manso, como gostaria de se expressar, mas, usava da maior ética, mencionando-o em suas frases bem construídas.
Nelson, foi trocado por Régis para se dar seqüência ao diário.
Rozendo não só tornou-se diarista, como também, detetive particular para cuidar da vida do comerciante "Régis".
Escrevia, escrevia a céu aberto, em sua cibernética, mas não hermética saleta. Sendo que, dava liberdade aos amigos, que invadiam todos os ambientes da casa.
Mas... um dia quando escrevia compulsivamente, foi flagrado pelo vizinho, o do lado esquerdo, o mesmo do diário, portanto... o personagem do seu diário.
- Olá meu amigo Rozendo, como vai?
Rozendo sentiu um calafrio horripilante traçar-lhe o corpanzil de cento e lá vai pedrada. Num giro atroz de pescoço, fez afrouxar sua borboleta. Mais um que, como muitos outros, de certa forma, gostam de se enforcar em suas gravatas.
Amarelo, retribui à saudação:
- Como vai Régis?
- Oh... queira perdoar-me... Nelson! Querendo disfarçar as escritas.
Moravam num condomínio fechado e de alto padrão. Avizinhavam-se como familiares que, entram e saem de suas casas, quase mansões... sem muitas licenças.
E... indo mais longe, Rozendo era um amigo quase íntimo de Nelson, amigo de freqüentes estadas no clube recreativo, nas caminhadas por dentre as árvores do local de primeiro mundo.
Bem, Nelson percebendo a perturbação do amigo, pediu-lhe que continuasse suas escritas e que, se não estivesse sendo indiscreto gostaria muito de lê-las.
Acontece que, Rozendo notando a presença do seu personagem, ficou muito nervoso e, tentando despistar, meteu o dedo em tecla errada, fazendo aparecer no monitor, em letras garrafais o título: O DIA-A-DIA DE UM CHIFRUDO.
Termo um tanto chulo, porém, objeto de estudo do respectivo título.
Nelson, ainda ironizou:
- Belo título, está escrevendo um livro?
Rozendo havia estudado em faculdade, com muito esforço, ostentando o título de fármaco, ou, farmacêutico. Lidou muito com remédios e laboratórios. Passava horas-a-fio na frente de sua "Botica Dos Desesperados", nome de sua farmácia, a pensar na dureza de sua vida e, muitas vezes dizia a si mesmo:
- Bem que... poderia ser um escritor de renome, esses caras devem ganhar muito dinheiro e fama, geralmente são intelectuais respeitados.
E, a maneira de vida que levam, só dentro de casa, escrevendo, escrevendo, divertindo-se com as letras para ganhar muita grana...
Continuou a sonhar:
- Ediviges!
- Pois não, senhor?
- Sirva-me um café, por fineza!
- Sim, senhor!
Era sua suposta secretária, que naturalmente, acumulando cargo passaria a limpo suas belas palavras.
Recordou-se de um erro técnico. Havendo ele fornecido um remédio incorretamente ao aviar uma receita médica ao seu amigo Juca, que já detinha certa idade e vivia muito doente.
Em contrapartida era um freguês em potencial, mas, aquele fato lhe deu muitas dores de cabeça, sendo que a família de Juca não foi condescendente com o profissional das receitas, que naquele momento só fazia condenar o médico em seus garranchos.
Mas, naquele comenos de sofreguidão, diante do visitante, ouvindo cantos gregorianos, que na realidade não combinavam com suas atrevidas palavras de juízos, referentes ao seu amigo, nem com os respingos da chuva que se amainara, chuva de molhar trouxa, daquelas infinitas e suaves, enquanto suava feito à uma chaleira sobre o fogo.
A esta altura convém mencionar que, o diarista havia ganho na sorte grande, um prêmio que quase o fez biliardário após aplicá-lo como convinha a um agiota.
Voltando ao aperto do escritor que, tentava esconder do amigo a escritura que deveria ser camuflada, da sua própria vida de marido traído, mas, sua atitude não pôde mudar o rumo dos acontecimentos e, numa distração qualquer de buscar uma bebida, também qualquer, ao amigo, deu-lhe a chance de auditar suas escritas.
Ao ler algumas frases, identificou-se tanto com elas que, peremptoriamente inquiriu ao amigo:
- Rozendo, intimo-o a dar-me o privilégio de ser o primeiro a ler este seu livro, aliás, tendo em conta nossa íntima amizade, gostaria muito de imprimir com minhas próprias mãos estas primeiras escritas, ou melhor, passarei para disquete, para Consequentemente lê-las.
O remorso bateu fundo no peito do farmacêutico que conjeturou-se:
- Ei, você que trabalhou tanto para conciliar a saúde dos seus semelhantes, agora está metido neste embaraçoso ato de vigiar o meretrício alheio!
Na realidade, Rozendo já havia conclamado o lar do seu vizinho como um verdadeiro prostíbulo daquele condomínio, coisas da mente humana, sempre exagerando pensamentos e, misturarando prostituição com meretrício.
- É para você aprender o sentido da vida, seu egoísta, lembra-se quando era um sonhador de escrever livros e... era famoso e rico?
- Pois, rico você já é, escritor está tentando ser!
- Mas... é feliz?
O amigo insistia, queria ver o livro ali mesmo em confecção.
Brincando empurrou o diarista e tomou o seu assento e começou a devorar as frases.
Rozendo pediu licença ao amigo e foi até a chave elétrica central, desligando-a, de maneira que, também desligou o computador.
- Ei... Rozendo... acabou a força?
- Sim! - respondeu o escritor.
Rozendo pediu à sua esposa que religasse a chave, logo que, ele chegasse à saleta. Já no escritório, foi restabelecida a energia elétrica.
- Rozendo, acerte o micro, que quero continuar a leitura!
- Espero não ter perdido nada do escrito, pois, esses relâmpagos da intempérie... pelos quais, nos grassa, costumam dar pane nos computadores.
- Relâmpagos? - Exclama o interessado.
Relâmpagos... que nada, o tempo estava totalmente calmo, apesar dos respingos da garoa fina. - Aí pensou:
O escritor falava como um meteorologista! - Querendo falar difícil.
O escrevente sentou-se perante as teclas e abriu um outro arquivo que, também houvera começado e, este era de poesias.
Cinicamente começou a escrever:

TEOREMA

Teor das palavras,
Teorizando rimas.
Sentimentos cismados
Com íntimos amigos desajuizados.
Renas de cornos retorcidos
Na mansidão clarificada
Das neves, na frieza das suas fêmeas
Ri, mas, e as palavras efêmeras?

São poemas e não poesias.
Estas frases tentam abrir olhos.
Mas, eles querem continuar fechados.
Eles não enxergam e deixam de lado.
São casos de polícia, diria o delegado.
Que porcaria, não acho o que rime com poesias.
Não me importa, o que importa é o assunto em pauta, ou seja o desatino de ser traído e, de trair alguém...

Nelson, seguia as letras, sendo grafadas, conforme o exímio datilógrafo escrevia, realmente a rapidez era espantosa.
Num dado momento, foi interpelado pelo amigo-traído:
- Rozendo, vejo que você é aficionado pelo assunto, parecendo-me até fetiche de sua parte atinar-se nesse escabroso tema "traição".
- Você que é cego! Este tema está em voga e, por certo produzirá uma grande tiragem deste nosso livro.
- Nosso, não...
- Seu!
- Por que nosso?
- Você... com essas idéias que está me dando, passa a figurar como protagonista do meu... digo, nosso diário!
Nelson não se apercebera da inconseqüência do que o "inocente" escritor queria lhe dizer.
Naquele exato momento entra de supetão a amiga da casa, a esposa traidora e que... era chegada num romance, romance de se ler, é claro, enquanto o escritor voltava ao arquivo original com poesia e tudo.
- Ôi... ôi pessoal... como estão?
E agora? - Um escrevia e outros liam atentamente, quando... Nilda emudecida começa a ler as escritas e, boquiaberta tenta tirar o marido, lutando para despistá-lo à todas as maneiras.
Que nada, empacado ali, extático com a tal história narrada pelo ex-farmacêutico, numa identificação inconsciente.
Nilda enrubescida com tais letras, queria retirar-se, mas, e a reação do seu "amado"?
O circo iria pegar fogo, pensava a acusada indireta.
O pavor começou a tomar conta de Rozendo que, em atitude desapropriada ao assunto começava a inverter suas palavras, dizendo até que, aquele ato libidinoso fazia parte do ser humano e, que a mulher em certas circunstâncias está fadada a cometer tais desvios e por isto mesmo deveria ser perdoada etc...
Para completar a desgraça, entra Clotilde, esposa de Rozendo. Esta mulher era honesta, mas, de um ciúme descomunal.
E, uma pessoa como Clô, como chamavam-na, que não era dada às leituras, interessa-se profundamente pelas escritas e pondo-se a ler, deixa o coitado do escritor aturdido e sem saber o rumo do assunto a tomar.
O que foi pior ainda... quando leu sobre o perdão dado a tal traidora, ficou uma fera, achando que o marido condescendia com tal concupiscência, e vociferou:
- Rozendo, por que está escrevendo essas coisas pornográficas?
Dirigindo-se irascivelmente contra o " pueril esposo".
- Tenho ojeriza por mancebia, sabia? - Conclui Clô.
- Sim, sei disso, mas, isto não passa de um simples romance!
- Romance... bem poderia dizer aqui e agora o que você está escrevendo e aludindo à quem essas escritas.
Rozendo relembrou do seu já falecido pai, homem macho, sisudo, competente em suas firmes atitudes, resolveu tomar uma atitude assaz:
- Clô, por favor, temos visitas, mas, depois conversaremos.
A mulher fremiu ao pé-do-ouvido do marido:
- Você me paga, seu tarado!
Rozendo, jamais ouvira tais palavras ditas pela sua querida esposa.
Ficou pensativo, achando que aquilo tudo não compensaria, o Diário estava provocando muita polêmica mesmo antes de terminá-lo. Mas, voltou a pensar no seu pai, e concluiu: Homem tem de ser homem!
Porém, a briga não era somente com sua dileta esposa, pois, nela estavam envolvidas outras pessoas, a exemplo dos seus vizinhos.
Nelson, tentou apaziguar a pequena discussão, mas, foi interrompido por Clô:
- Nelson, nutro muito respeito por você, mas, alguém já lhe disse que precisa de óculos? Nesta hora, Nilda e Rozendo empalideceram-se, tal a afronta sutil postada naquele ato. Mas, Nelson na sua angelical atitude respondeu:
- Não, por que, existe algum sinal nos meus olhos que acuse tal necessidade oftalmológica?
Nilda, naquele momento, muito carinhosa com o esposo, convidou-o a retirar-se do local, no que, foi prontamente atendida, mas, meio confuso interrogava a esposa:
- Você não achou toda essa nossa visita informal, um tanto estapafúrdia?
Bem... após tantas conjeturas, esqueceram o assunto.
Rozendo, já sendo rico, agora queria mesmo tornar-se famoso como escritor.
Perseverou-se nas letras de tal forma que, chegou a decorar um dicionário, tornando-se pedante em suas palavras escritas e faladas.
Como aquelas, daquela desastrosa visita, onde concluíram suas palavras inconscientes... como as de alguém, que jamais sabe guardar segredos.
Num outro local qualquer, Rozendo dialogava com Nelson:
- Nelson, as atitudes miasmáticas de certas pessoas causam-me ascos de todas as sortes!
Nelson coitado, pensou logo em si e em suas atitudes, pois, na qualidade de negociante havia comercializado alguns objetos com Rozendo, sentindo-se muito inteligente, pois, havia obtido uma boa soma lucrativa com a negociata.
Apesar de, apenas ter entendido o termo "asco", pronunciado pelo erudito escritor, começava a sentir-se ultrajado pelas palavras do amigo acusando-o de alguma coisa.
Seriam seus negócios?
Mas, negócios são negócios!
Sendo quase impossível num negócio todos terem lucros, relembrando a frase chula do seu velho pai: "Num negócio, um ganha e outro reganha".
O pedantismo de Rozendo ganhou léguas, seus amigos começaram a esnobá-lo de certa maneira que, o escritor teve de refletir muito até concluir a sua ínfima qualidade de ser humano mortal.
Passou a freqüentar igrejas, professando várias religiões dentro de demorados interregnos. Porém, a determinado momento, entrou em sérias discussões consigo mesmo, chamando à autoria seus pensamentos de exegeta bíblico com o fim de sanar ainda suas dúvidas.
Conforme ia discutindo suas dúvidas, escrevia-as, de maneira que, seus registros faziam-no pensar e conjeturar com seus amoráveis amparadores espirituais.
Dialogando com seu Eu interior e, movido pelo ávido dom do autoconhecimento relatou:

A VERDADE RELATIVA E O AUTOCONHECIMENTO

-Por que tantas verdades?
-Por que tantas religiões?
-Por que tantos ideais?
-Por que tantas filosofias?
-E, afinal por que tanta exegese?

Bem... se faccionarmos os ideais individuais de cada ser humano, começaremos a entender melhor estas perguntas e consequentemente suas inerentes respostas.
Enxergaremos que, este planeta de suposta igualdade entre seres humanos é composto de diferenças harmônicas. Ou seja, Temos uma dádiva de ordem cósmica chamada: livre-arbítrio e, nascemos com ela.
Desde nossos primeiros dias de vida, intuitivamente começamos impor nossas atitudes, muitas vezes irreverentes.
Daí concluirmos que, fomos crianças arrogantes, teimosas e mal-educadas.
Mas, nossos pais, educadores, tendo passados por similitudes, criaram para si, condutas éticas, ou, suas verdades relativas, querendo impô-las a nós.
Agora, recomeça a grande caminhada de mais uma vida de aprendizado.
Nossos mestres nos ensinam segundo seus parcos conhecimentos, condicionando-nos aos seus pontos de vistas.
Nossos pais, em suas religiões, estão à procura do auto-encontro, da salvação de suas almas, como se elas estivessem perdidas e desnorteadas pela falta de autoconhecimento.
Surgem pessoas com suas verdades relativas e as apregoam, condicionando-os a crerem que, essas verdades são absolutas.
Começa-se então o cultivo de mais uma religião "verdadeira".
E, as outras?
Seriam semi-verdadeiras, ou falsas?
Essas mesmas religiões, em suas verdades absolutas, exortando o "verdadeiro amor" contendem-se entre si e, muitas vezes chegam a matar-se em nome do amor, que propagam como sendo de Deus.
Isto é fato notório, pois, eis a "Santa Inquisição".
Mais recente ainda, diariamente, nos jornais vemos notícias de religiosos matando-se em nome de suas "verdades absolutas".
Num mesmo canal de televisão onde vemos as "mais puras pregações evangélicas" também, vemos as mais puras pornografias!
Este escrevente que é, mais um pobre aprendiz, lhes pede:
Acordem de seus profundos sonos, malfadados de sonhadas hipocrisias.
E, nesses ideais filosóficos à conveniência e comodismo de cada religioso, adaptam-se interesses monetários e, vida eterna de perenal prazer.
Devemos reconhecer nossa pequenina condição humana, mas, jamais abjurarmos a presença dos nossos mentores espirituais.
Entendamos que, todas religiões são estágios, etapas onde cada irmão é santo e algoz, bem como em qualquer setor da sociedade humana.
O autoconhecimento é infinito e sempre estaremos exercitando-o.
Depois de aprendermos tudo, com certeza veremos o quanto continuamos ignorantes. Mesmo sendo assim, este é o único e melhor caminho.
Eis a verdade humana:
Há país "verdadeiro" e, de primeiro mundo, que institucionalizou a pena de morte, para punir uma sociedade pecaminosa que, está sempre a praticar suas "verdades".
Há país que, enjaula seus meliantes, fazendo-os sofrer atrocidades inigualáveis em seus verdadeiros guetos punitivos e, dizendo-se complacente e humano repudia a pena de morte.
Deus... quanta hipocrisia!
Mas, para que você leitor, possa ser um pouco feliz, procure o caminho do equilíbrio, analisando por você mesmo, todos os atos e fatos da vida humana e, tire conclusões, mesmo com auxílio de outras pessoas, mas, não se acomode ao pensamento comum e conveniente da maioria.
A consciência é um tesouro incomensurável que, estará sempre à nossa espera. É fato inexorável!
A consciência pertence a eternidade, sendo neste momento, irrefutável.
Amigo leitor, se você tem o privilégio de perceber coisas tão "banais", como estas religiosas verdades de cada casta, que se lhe apresentam, então... tenha paciência com seus irmãos à elas pertencentes.
Há "verdades" frívolas que você enxerga, porém, seu irmão categoricamente, não!
Dê-se por satisfeito, pois, muitos viverão e morrerão nelas, considerando-as "Verdades Absolutas". E por assim dizer, "Verdades Imutáveis".
Mas, com um pouco de desapego, terá uma visão melhorada dos fatos e atos, dentro de uma consciência relativamente verdadeira.
Ter consciência é saber que na lei cósmica está o progresso eterno, no entanto, haveremos de concordar que, todos somos mutáveis de maneiras vibracionais e etéricas.
Assim, queiramos aceitar, ou não, nascemos, movimentamo-nos, vivemos, envilecemos, envelhecemos, morremos e evoluímos.
Todos estes tratados podemos classificá-los de Verdades Relativas.
O condicionamento do pensamento humano está em qualquer setor da sociedade, porque, a massa nada saberia fazer com sua inteligência sem consciência.
Pela nossa inconsciência usamos relógios para cronometrar o tempo, marcamos cartões de pontos nas indústrias onde trabalhamos etc...
Há líderes para nos aprisionar dentro de sistemas, sendo também, prisioneiros de seus próprios pensamentos que, são conduzidos por mentores de ordem etérica, embora, pensem ser os criadores de seus pensamentos.
Qualquer pensamento é representante fiel da alma ou espírito.
Portanto, se você necessita de alguma religião específica para praticar o bem e, naturalmente não sabe fazê-lo pela sua própria consciência, então não sabe muita coisa sobre a sábia palavra AMOR.
Seremos considerados hereges ao combatermos qualquer tipo de religião, porém, o que fazemos aqui é, endossá-las através da fé, sendo que, consideramos o pensamento a mais forte e verdadeira forma de energia cósmica, com poderes miraculosos processando milagres em todas facções religiosas.
Testemunhamos curas e mudanças radicais de personalidades, através das religiões, mas, continuamos a afirmar que, cada religião tem a consciência cósmica que merece.
Nossos pensamentos tratados aqui pelos nomes de alma, espírito ou consciência, são formas vibracionais de energias "milagrosas" daí operar-se milagres pela fé nas religiosas verdades relativas.
Neste planeta terra existem duas forças eletromagnéticas, chamadas de pólos.
Este planeta, imantado por estes pólos, gravitaciona apoiado no éter, no nada, ou, naquilo em que não podemos enxergar.
Pólos representados como extremamente necessários à vida terrestre.
No entanto, o caminho mais indicado é o do bem, mas, jamais podemos ignorar o do mal.
No atual estágio, o que vemos com real segurança são estes dois pólos, o do bem e o do mal.
Para evoluirmos teremos de triunfar sobre o mal.
Rozendo começava compulsivamente a escrever e filosofar sobre assuntos pertinentes à alma.
Na escala de valores, todos nós seremos intuídos à essa vida do além.
O que poderá restar desta nossa vida de matéria?
Temos exemplos clássicos contados pelos meios comunicativos, onde países inteiros foram arrasados pela destruição da guerra ou pelos cataclismos da mãe natureza.
Paraísos terrestres sucumbem literalmente por qualquer motivo que, não entendemos muito bem. O próprio homem, suposto criador destes bens, acabam por destrui-los. - E... por quê?
Porque "onde colocarmos o nosso coração aí estará o nosso tesouro", com isto queremos enfatizar a perversidade humana na sua própria autodestruição!
De todo este apanhado nos restarão nossas experiências vividas e, as levaremos conosco para aplicá-las em novos planos.
Permitam-me modestamente relatar algumas frases de escritor, amparado por mentores etéricos:
Sonhei com Rozendo e seus coadjuvantes, encarnei-os em meus sonhos.
Coloquei minha alma, meu coração, minhas forças, em meus sonhos cheios de realezas.
E, nestas realidades vivi experiências inenarráveis. Porque experiência não se relata, vive-se!
Nesta virtualidade senti fome, dor, alegria, tristeza etc... como partícipe desta vida sonhada, então nestes momentos em que escrevo sonhando, vivo-os intensamente, pouco importando-me com a vida-matéria de reencarnado.
Todos estes fatos me indicam com clareza absoluta que, morro vivendo e vivo morrendo constantemente.
Independente da minha vida de homem ou mulher e sim, apenas de ser humano, vivo a eternidade.
Todas estas experiências trazem-me novos valores e conceitos bem diferenciados aos do homem que fui, pois, a cada segundo sofro a metamorfose da vida-morte.
A paz me invade, pois, meus valores vão se clarificando intensamente, valores revestidos de renovadas experiências e nimbados de novos elementos de explicativas mil.
O pensamento é o meu mais sincero e sempre companheiro que, tira-me do ostracismo e da provável solidão ociosa.
A arte de meditar conscientemente nos eleva ao ápice da criação.
É pena que meditemos tão pouco!
A meditação nos conduz ao sonho, que muitas vezes acontece com o codinome de sonho acordado, sendo produtor de energias etéricas que plasmarão em ocorrências benignas ou malignas.
Claro que, estamos pautando pelo beneplácito das ocorrências benéficas, controlando, ou melhor, esforçando-nos para controlar nossos pensamentos, direcionando-os para o bem.
Temos que ter a coragem em aprender, saber e propagar sentimentos de atos e fatos da nossa vida.
Consumimos vidas diariamente para conservarmos vidas. Alimentamo-nos de energias vivas na conservação de nossas vidas.
Na natureza prevalece aparentemente, a lei do mais forte, mas, a vida é condescendente com todos, pois, se pensarmos em termos de eternidade, voltamos à afirmação clássica de que, vivemos e morremos eternamente a todo o instante.
Bem, voltemos ao nosso protagonista Rozendo.
Debatia-se com fatos como este da sobrevivência, que o levava a pensar... barbarizando-se com a miséria humana.
Comiserava-se em auxílios constantes aos seus semelhantes.
Numa determinada fase de sua vida entrou em depressão profunda, porque não entendia a vida e seus vilipêndios proporcionados aos viventes.
Ali no condomínio morava um outro seu amigo, Eduardo, que percebendo a amargurada atitude presente no coração de Rozendo, convidou-o para um passeio retirado, num local chamado de Montanhas dos Pinus.
Rozendo resistira ao convite por um bom tempo, mas, um belo dia não suportou a tentação.
Rozendo nem imaginara o que estava para lhe acontecer, pois, este seu amigo era um ferrenho praticante de alpinismo e... perdoem-nos os alpinistas, eles são irrefutavelmente viciados no chamado esporte de risco.
Começaram a via crucis, iniciando-a por caminhos tortuosos, a princípio, Rozendo se regozijava na aventura, mas, chegando ao primeiro precipício sentiu-se desastrosamente apavorado, bateu-lhe o medo indiscretamente e, aos Deus-nos-acuda pôs-se a choramingar dizendo-se sofredor de atrofobia.
- Eduardo... vocês são todos malucos, ajudem-me pelo amor de Deus!
- Estou tendo uma vertigem.
E, realmente encontrando-se naquele torpor, despencou morro abaixo, sendo sustentado pela corda, que envolvia os corpos dos seus camaradas.
Numa rapidez descomunal, encontrou-se na casa do seu amigo Nelson.
Imediatamente esconjurou aquela sua visita inesperada, recordando em sonho que, estava sobre as alturas com seus colegas.
E, aproveitando aquele estado de espírito, começou a viajar nos seus registros mnemônicos e conjeturou:
- Ao me sair desta, nunca mais voltarei a acompanhar estes suicidas.
Num grande sacolejar da corda que o sustinha, sendo puxada pelos seus amigos desportistas, ressuscitou daquela morte súbita, porém, quase tornou a morrer, ao perceber que estava dependurado nas alturas e... exclamou:
- Meu Deus!
- Devo estar sonhando!
Eduardo calmamente, pois, estava acostumado às tais situações, lhe falou:
- Não se preocupe, fique calmo, já vamos salvá-lo.
Começava Rozendo a ter alguns conhecimentos, que somente através dos grandes sustos, modificam as nossas personalidades.
Renascer, este é o nome destas situações.
Aturdido, sofria agora o desgaste mental de ter que enfrentar a escalada ou a descida.
Mas, como nesta vida tudo passa, aquele situação esdrúxula, também passou.
Todos nós passamos por ensinamentos clássicos, como o processo de sofrer reveses com os quais a vida nos surpreende, para atingirmos os graus mais evoluídos na eternidade.
Pensando bem, como estamos num estágio atrasado, ainda habitando este planeta de guerras, ódio, cinismo e hipocrisia!
Somos embriões, tateando entender alguma coisa, mas, a eternidade está à nossa frente, a nos esperar e, este fato nos dará grande alegria, pois, quanto mais descobrirmos, mais interessante ficará o nosso viver!
E, agora Rozendo vendo a vida por ângulo completamente diferente, começa a escrever e aprender assuntos cósmicos.
Inicia-se uma nova fase na vida de Rozendo, que então, se doa como instrumento aos seus mentores espirituais a inspirá-lo nas escritas.

AMIZADE E AMOR

Na pureza deste tema há o significado maior, o de considerarmos o tempo.
Nossa curta temporada vivida e, a se viver nesta terra de provações, mostra-nos a nossa insignificância.
Quem tem amizade, ama com Amor verdadeiro! Nas suas essências, amizade e amor, são sinônimos de bom-senso e justiça.
Ao considerarmos alguém, ao mínimo desejaremos-lhe o bem!
Por certo haveremos de desejar, somente o que nos pertence de direito. Em outras palavras, jamais usurparemos o lugar de alguém!
Postaremos como verdadeiros sábios diante da efemeridade da vida e, das nossas ínfimas limitações humanas.
Amizade, Amor e orgulho:
O orgulho abafa o Amor e a Amizade!
Torna-nos sem a evolução devida de sábios, que conhecem suas restrições.
Tripudiarmos sobre nossos irmãos, não passa de pura amostragem de frustrações, que carregamos desastrosamente sobre nossos depauperados egos!
Este ato nos coloca sob o mais ridículo vexame ético-moral!
Ao vexarmos nosso irmão, estaremos expostos à mais vergonhosa mediocridade!
O nosso ignominioso e deletério orgulho, nos tapa a visão, levando-nos ao mais baixo estágio de involução!
Ao escarnecermos alguém, terão outros "alguém`s" a praticar o mesmo escárnio pensante sobre nós escarnecedores, emanando grande carga negativa, tornando-nos os mais pobres dos escarnecidos!
Se, gostarmos de humilhar... tenhamos a consciência e, pensemos nos sentimentos dos nossos irmãos que, inexoravelmente retribuirão com a mesma moeda e, na maioria das vezes o farão inconscientemente.
Portanto, devemos desfrutar mais dos bens etéricos, das virtudes intrínsecas, deixando a matéria seguir o seu curso normal.
Vamos direto à você, irmão leitor:
- Você já sentiu Amor pelos viventes?
Pois, se sentir o verdadeiro Amor, nada mais lhe faltará, pelo menos, neste lapso temporal. Sem dúvida, será um pequeno laivo a deslizar pela sua alma, do tão decantado Nirvana, ou seja: Estado De Bem-Aventurança!
Cuide de amar para não precisar de psicanálise! Será detentor da Paz!
A maior de todas as dádivas!
E, terá o grande prazer de viver sem causa!
Eis, a sabedoria!.

G. e M.C.

MANTER A CALMA DIANTE DOS VITUPÉRIOS

A função dos seres menos escrupulosos que, pouco importam-se com seus irmãos, deve ser tolerada, pois, aí estão eles, para magoar, destruir etc... Usam toda a sorte de maldade, para cumprir a sua dolorosa missão, sim, com certeza a sua missão é muito dolorosa.
Pessoas pequenas, insensatas e ignorantes!
- Você já viu alguém ignorante fazer alguma coisa que preste?
Um ignorante não pode fazer coisa boa, pois, é ignorante!
E agora, para você que postula a sabedoria maior, a evolução espiritual, como poderá suportar tais vilipêndios?
O planeta obviamente está lotado de bilhões de seres viventes, e neles existiram alguns de extremos recursos cósmicos, anulando-se perante a qualquer joão-ninguém.
Deixaram exemplos de humildade e, valores etéricos, abjurando completamente esta vida menor de matéria densa.
Precisaremos dizer seus nomes?
Jesus, Buda, Maomé, Gandhi etc...
Obtemperamos de todas as formas no afã de advertir o óbvio!
Quem não sabe que a vida na matéria é um resumo muito curto de tudo o que fazemos?
Ela é apenas um breve piscar-de-olhos!
Mesmo assim, o ser humano pratica a ignorância da auto-ilusão, querendo mais e mais dos bens densos, tripudiando e espezinhando seus semelhantes.
Muitos nem dormem, maquinando o mal contra alguém, numa guerra que pensa vencer.
Fama, posição social, dinheiro, orgia, e outros nomes, sãos seus guias. Sem ética e senso, animalescamente vão atrás destes sentimentos, como se esta vida fosse a única.
Muitos, estão expropriando hoje para serem apropriados no próximo minuto e, mesmo assim, não se apercebem dos prêmios recebidos pelas suas inconseqüentes inconsciências.
Alguns poucos passam por esta vida com dignidade, pois, serão bem-aventurados. Eles geralmente adormecem no sono da tranqüilidade, que é a maior de todas as riquezas.
Tais pessoas nada temem, sabendo que, esta vida é apenas um pequeno ciclo de provações e, aceitam-na com a maior paz e amor.
E, pelas suas humildades, não necessitam de muitas coisas para serem felizes, compadecendo da maioria que não enxerga os verdadeiros bens interiorizados em cada ser humano.

G.

UM NOVO SONHO

Neste nosso plano, onde residimos, matéria-matéria, muitos homens e mulheres sonharam com dias melhores. Uma tribo global de seres humanos.
Este malfadado sonho, fez desses impolutos seres que transcenderam seus irmãos, seus próprios mártires.
Puras criaturas, pertencentes à elite de identidades que já não mais se prestarão à uma vida na matéria.
O sonho continua, muitos ainda virão, tentarão e, sentirão enjôos, pelos seus semelhantes hipócritas.
Vejamos, quantos espertalhões se dão ao luxo de roubarem seus ignorantes irmãos, amealhando fortunas, que criarão bolor em seus cofres, também denominados de burras, tais quais seus criadores.
Pobres homens, quantas espertezas?
Tomam doces de crianças, batem em bêbados!
E, fazem doutorados para alcançar tão almejado conhecimento, para combater seus pobres semelhantes.
Na realidade, eles não passam de pútridos homens doentios.
Se, prestarmos atenção aos seus desatinos, veremos quanta miséria carregam em si.
Como se, sentássemos à uma mesa farta e, depauperados não conseguíssemos degustar as iguarias postas sobre ela, em conseqüência do nosso deletério.
Este é um dos castigos impostos à esta casta de homens insensíveis, medíocres, obscuros, insensatos, obtusos, tacanhos e, por si só, abjurada dos íntegros, que se fazem até de trouxas para continuarem em seus auxílios.
Este é o verdadeiro Amor; suportar nossos irmãos que caminham aleatoriamente, com trave em suas visões, insistindo em tirar os argueiros dos olhos dos seus semelhantes.
Quanta cegueira!
Quanta cegueira!
Canhestros, enganam-se a si próprios!
Pode existir maior ignorância do que... estes anchos senhores, que na maioria são catalogados como homens de grandes insígnias?
Vêm eles, revestidos de grandes títulos, porém, estas pobres criaturas são como sepulcros revestidos do mais puro granito e mármore, todavia, o seu conteúdo não passa de escória putrefata humana!
A caridade deve permanecer nos nossos corações, que naturalmente virá acompanhada da paz!
Porém, a providência nos deu alguns dignos doutos, para nos orientar!

G.

DESVELO DA MALDADE

A inércia dos inomináveis homens desleixados, que se comprazem em esperar nas atitudes alheias, no afã de tirarem proveitos das suas próprias ociosidades, é realmente notável, do ponto de vista da miserabilidade humana!
Pela falta de consciência, os humanos, na "sutileza" de suas inseguranças, numa fração ínfima de tempo, são o que são, egoístas, masoquistas, sádicos, maldosos, alegrando-se no sofrimento alheio etc...
A maioria gosta de fofocas, portanto, fica satisfeita com a desgraça que solapa a paz de seus irmãos, sendo que, não consegue vislumbrar sua própria vida em tais situações.
Convenhamos, todos sem exceção somos farinhas da mesma saca, galhos da mesma cepa, portanto, porque ignorarmos a insignificância desta vida de matéria fétida e densa e, nesta viscosidade orgânica somos egoístas, mas, não perdemos em esperar, pois, já, já, estaremos a sentir as vicissitudes desta vida pueril e pobre de conhecimentos.
Nossa ignorância nos fará expor nossa fadiga e autocomiseração e, então nos envergonharemos em ser seres tão pequeninos diante da nossa grande maldade e falsidade em detrimento dos nossos irmãos.
Que coisa tão baixa é ser... ser humano!
Mas, claramente nossos erros estão inseridos nos nossos códigos cármicos para que, se processem nossos dias bons ou maus, estaremos sempre a cumprir a nossa missão!
Os déspotas estão aí, sutil ou grotescamente a depurar seus plebeus, mas, a tirania grassa seus entes mais queridos, pois, uns sofrerão pela febre, outro pela fome, peste, desastre, poder, ouro, prata, fama, etc...
Este é o ser humano, quantos engodos os cercam em suas caminhadas, quantas ciladas, armadilhas são armadas para prendê-los nos seus próprios enganos.
Ao enganar, estarão a enganar a si mesmos!
Deus, quanta ignorância!
Depois, vestem suas togas e se declaram grandes sábios diante do universo.
Que pena, como são inocentes, achando-se sábios.
Quanta burrice!
"Ece homo sapiens"!
Assim, somos todos, perdoáveis, mesmo porque, nada poderá mudar com passo de mágica o rumo do ser humano, dentro de tão soberba ignorância!
Somente nos resta o perdão, porque o quê somos realmente são, poços com enormes cabedais de desacertos.
Por assim ser, a maioria, cuida ferrenhamente de suas maldades.
Oxalá, ela veja o óbvio, o Amor, que desfará os grilhões da ignorância no desvelo da paz!

S.S.

PACTO INCONSCIENTE

Muitos vencem na vida de matéria densa, fazendo pactos inconscientes com seu interior, dentro do seu universo interno.
A força de vontade o força às atitudes inteligentes, aos pensamentos positivos, empurrando-os à vitória na matéria.
Esta vitória será revestida até de certa honestidade-ética e bom-senso!
São poucos privilegiados da mãe natureza, porém, merecedores dos seus bens, de quem priorizam o despojamento e o desvencilhamento, seres talhados pelos seus merecedores atos de "inocência"!
Sábio é aquele que sabe ser ignorante!
O estado de inocência, confunde os sábios negaceadores deste plano de matéria.
Porém, quando o verdadeiro sábio, conhecedor profundo de suas limitações, entra no jogo, entra para ganhar, porque sabe que, verdadeiramente nunca perde, mesmo que esta perda seja aparente, nunca perde!
Na sua inocência, vê e se apercebe, de todos os atos dos seus parceiros de jogo, pois, está totalmente relaxado em sua maneira de vivenciar as atitudes dos seus irmãos de vida comum.
Houve-nos por bem, relatarmos um pequeno trecho das vidas de Jorge e Antonio.
Duas pessoas com ideais e condutas diferentes.
Jorge era proprietário de um porto de areia, quando... num certo dia o seu porto deixou de produzir, secou completamente.
Bem, Jorge apelou para o desconforto da desonestidade:
Despejou alguns caminhões de areia junto da sua já cansada draga.
Chamou seu amigo Antonio e, expressou seu desejo de vender o seu "rentável negócio".
O falido Antonio, que vinha de grande derrocada, estava literalmente falido e, até conjeturou com Jorge o seu lastimável estado financeiro.
Jorge, maldosamente fez um preço camarada, tirando-lhe alguns parcos valores, como seu único veículo e alguns bens eletrodomésticos etc...
Agora, Antonio estava com a "mina", que o tiraria da miséria.
Logo, terminou a areia e, Antonio foi ter com Jorge, que o aconselhou a movimentar a draga, pois, o local estava repleto da afamada areia.
O inocente Antonio, fez o que lhe fora dito, e ao locomover a draga encontrou um filão de areia que, na realidade o fez bem próspero.
O "inteligente" Jorge, tentou desfazer o negócio que estava bem documentado, mas, tudo foi em vão.
O inocente Antonio, agora desfrutava da sua merecedora honestidade.
O estado de espírito de Antonio foi sabedor ao dirigi-lo de maneira inocentemente sábia.
Portanto, a grande sabedoria está desvelada na capacidade de se ter consciência de sua própria ignorância.
Eis, a porta para a sabedoria...

G.

ROZENDO VOLTA A ESCREVER

Rozendo continuou a escrever por muito mais tempo ainda, prestando enorme serviço a muitos desesperados.
Um jovem sabedor de que existia alguém com tamanha consistência filosófica, ou seja, no entendimento do mancebo, consistência religiosa, rumou até ele.
Era um jovem que vivia perdidamente no mundo das drogas e, procurava apoio para se livrar delas.
Nesta altura do campeonato, mestre Rozendo, já havia buscado e aprendido muito do mundo oculto.
Insólito vivia ele, mas, nem tanto, pois, a paranormalidade era sua companheira inseparável, portanto, ao seu mundo evoluído, era tudo muito comum.
Seus ensinamentos eram praticados.
Curas de muitas enfermidades davam-se, bastando somente a sua presença de homem consciente e consagrado.
O seu poder mental era especial, não ficando somente nas letras, eram plasmados, pois, materializavam-se.
Pacientemente fez daquele jovem seu discípulo, explicando minuciosamente seus dotes etéricos.
Ministrou ensinos sobre auto-hipnose e, como permanecer em estado alterado de consciência, direcionando sua mente, de maneira que, ela pudesse sentir grande alívio e sair dos prazeres dos seus vícios.
Sendo procurado por pessoas de todas as faixas sociais, escrevia, psicografando com auxílios de seus mentores e amigos já desencarnados.
Ele e suas mensagens, invadiam almas necessitadas de auxílios, como as que seguem:

SUBLIMAÇÃO DO AMOR

Amar nossos inimigos não é, senão, amar a nós mesmos.
Ao desejarmos o amor e o bem ao nosso irmão, estaremos conquistando a Paz, que é, a maior consagração do ser humano.
Portanto, caro irmão, esteja em Paz, amando com profundo amor tudo e a todos.
Ame os dias de ministrar aulas, mesmo sendo eles causticantes.
Ame-os ferrenhamente, pois, estará praticando por expansão a maior de todas as caridades e, estará iluminado pela lei do retorno.
Use seu cabedal de sabedoria em prol até mesmo daqueles que são antipáticos.
Não olhe à sua esquerda ou direita, apenas, vá em frente!
Mil cairão à sua direita, duas mil à sua esquerda, mas, você será como a palmeira, que somente vergará em sinal de humildade, diante das rajadas intempestivas.
Estará incólume!
Será mais forte ainda, porém, maleável!
Agradeça sempre.
Muitas entidades encarnadas ou não, ainda gostam e necessitam do agradecimento, pois, se sentem úteis nos seus afazeres.
Do seu irmão:
G.

O MEDO DISSIMULADO

O medo, com certeza é o estado de espírito de auto-rejeição.
Quando não se está bem consigo mesmo, advém o medo.
Nos planos em que se vive, freqüentemente sofre-se pressões de muitas maneiras, exatamente para que se aprenda a andar com as próprias pernas.
Estamos todos interligados por motivos cármicos até que, aprendamos a desatar as amarras dos nossos condicionamentos, onde constantemente estamos comprando as brigas dos nossos irmãos.
Infelizmente exigimos que o nosso próximo tenha a mesma maneira nossa de pensar.
Nada pode ser exatamente igual a nada, cada um de nós é entidade com características próprias, nossas digitais são diferentes.
Eis... o motivo da tolerância e paciência, que vêm nimbadas de amor.
Nossas preocupações são banais, sendo que, a natureza toma conta de nossas vidas.
Já vivemos em outras vidas, bem como, nesta, onde surgimos inconscientemente, até aprendermos um pouco do seu sentido.
Em suma, somos infantis e, por isto, ainda temos medo, pois, não sabemos preconizar um bom futuro para nossos dias.
Façamos como as crianças, porém, tenhamos ações, tomemos atitudes corretas e inerentes às nossas verdades!
Somos como plantas que, ao serem semeadas a natureza cuida, velando pelos seus desenvolvimentos.
Façamos a nossa parte e, o resto deixemos nas mãos de Deus.
Perdoe-se a si mesmo, não se deixe esbulhar por sentimentos austeros.
Seja simples e inocente e, estará acima de qualquer filosofia religiosa.

No Amor precioso de Jesus.

G.

GALHOS DA MESMA CEPA

Preocupações?
Por quê?
Somos farinha da mesma saca!
Estamos na escola da vida.
Façamos bem o presente e, o futuro simplesmente seguirá seu curso.
Trabalhe o agora com amor e "inocência" e, o depois será cheio de alegria.
A alegria traz a saúde d’alma e do corpo!
O trabalho feito sem ansiedade e com consciência trará lucros e tranqüilidade!
Isto... chamamos de bens duráveis.
Qualquer atalho poderá tirar o embasamento principal deste alicerce e, este edifício não será tão sólido, podendo ruir.
Inspire profundamente, como um suspiro profundo, use essa válvula de escape para colocar oxigênio no cérebro e, este venha responder como lenitivo ao seu sistema nervoso!
Você traz na verve o dom de Amar!
Amando o seu trabalho, bem como, tudo e a todos, será notada e percebida, apenas pelos bons espíritos, não se esquecendo de que, todos os seres humanos são espíritos encarnados.
Assim agindo, será muito menos vilipendiada pelas vicissitudes do seu dia-a-dia.
Procure controlar seus pensamentos, pois, eles farão refletir em sua vida, seus desejos, até os mais inconscientes!
Portanto, pense o bem, o amor, a paz e, o que sobrar jamais será sobra, e sim, muitos lucros!
De G. com Amor e Paz na pureza dos bons pensamentos.

JESUS - ESTE HOMEM SÁBIO

A começar, ele mesmo autodenominou-se "O Filho do Homem."
E, quando alguém perguntava-lhe:
- És tu... O Filho de Deus?
Altercava sutilmente, provocando celeumas:
- Tu o dizes!
Em contrapartida colocou seu Pai em paridade com os homens, seus irmãos, a quem veio também, a chamá-los de deuses:
- Vós sois deuses, e farão milagres maiores que eu.
Religiões, tantas delas espalhadas pelo mundo, mas, este sábio, teve alguma em particular?
Saduceus e fariseus combatiam-no, e outros mais... porém, limitava a promover caridades, como a do ensino, sendo esta, a maior de todas, como bem nos explica o provérbio oriental, fornecendo o instrumento para a pescaria e, não a pesca propriamente dita.
Aquele homem de aparência simples, amado e temido, percorria as paragens da Galiléia, Nazareth e outras plagas, pregando seus ideais, ensinando o amor, a paz, a fraternidade, mas, jamais denominou-se religioso de determinada seita, apesar de ter açoitado alguns mercadores que usavam uma sinagoga para negociar seus produtos.
A crer pia e cegamente nas escrituras, ou na Bíblia, temos de ponderar sobre um fato de extrema importância:
Onde esteve este sábio, entre seus doze e trinta anos de idade?
Esteve enclausurado dentro de alguma igreja?
Ou, estaria ele em jejuns de orações, embrenhado em alguma mata?
Teria ido ao Tibete, às Índias, ensinando ou aprendendo com algum budista?
Ficaríamos aqui, nos perguntando sobre o seu paradeiro neste interregno de tempo, por longas horas-a-fio.
Teria sido ele casado?
Quem sabe... se teve ele, filhos?
Mesmo que creiamos profundamente na Bíblia, não encontramos nela respostas concretas sobre muitos fatos.
Porém, este senhor respeitável, grande sábio, realmente mexeu com o planeta - O Senhor Jesus!
As potestades religiosas contemporâneas de sua época, tinham autoridade de suma importância, mas, omitiram-se, ou mesmo, acusaram-no de terrorista e, o meteram sobre o lenho do madeiro, sem a menor clemência, muito pelo contrário, regozijaram-se em serem causadores de tão funesta hecatombe.
E, como nos descreve o livro: Foi Ele levado como o bezerro, ou, cordeiro, ao matadouro!
Precedido por seu primo João Batista, a "Voz que clamava no deserto", o mais puro até então, nascido do ventre de mulher.
Outro mártir que, em lugar de fazer uso dos templos, parece-nos que, pregava nos arredores limítrofes do Jordão, onde cumpriu seu papel de batista, batizando seu primo, e Mestre.
Mais uma vez, este homem João, também, ultrajado pela maldade humana, foi decapitado por Herodes a pedido de Salomé, que se sentia ameaçada pelas palavras do homem que vivia no deserto, alimentando-se de gafanhoto e mel silvestre.
Estranho é, que as potestades religiosas da época, não entendessem a exortação do amor, que somente eleva ao bem-estar do homem e, igualmente a Pôncio Pilatos, lavaram suas mãos, num sentimento de sutileza covarde, deixando que eles fossem vilipendiados pela maldade humana.
O livro também, nos diz que Jesus, desceu à parte mais baixa do planeta, esta baixeza seria no sentido figurado?
E as guerras continuam, as matanças, a força em busca do poder e, a omissão acompanha os homens religiosos.
Este sábio Jesus, eloqüente orador das multidões, vaticinava:
"Ouvireis falar de guerras e rumores de guerras", predizendo catástrofes e cataclismos mundiais, como também, o fizeram tantos outros homens de cunho especial em clarividência.
Este nome Jesus, serviu de market, para tantos interesses religiosos e comercias, quase um brasão obrigatório no seio da sociedade ocidental.
Apesar de se dizer incrédulo, o ser humano é muito mais supersticioso, talvez... sutilmente agnóstico.
A grande verdade é, que a maioria do ser humano, quando se aproxima da velha morte, vai supersticiosamente ao encontro de religiões e "delas" recebe bençãos e milagres, através da fé, este maravilhoso dom concedido a todos os homens, sem exceção.
Poucos, pouquíssimos, já se despojaram de tudo e de todos e, até de si mesmos!
Poucos já entenderam que dentro de si, habitam Jesus, João, saduceus, fariseus, papas e menestréis!
Mas, entendem que necessitam amar, amar e amar, como nos ensinou o grande mestre Jesus!
G.

FALANDO DE ROZENDO

Quando nos foi dado a escrever sobre Rozendo e seus amigos, naturalmente pousou sobre nosso livre-arbítrio o desejo de exemplificar mais uma filosofia de vida, de um personagem entre tantos outros.
Encerraremos por aqui, sobre a vida e glória de Rozendo, você caro amigo, poderá perfeitamente concluí-la.
Você tem dentro de si, universos de criatividades, pois, nasceu com livre-acesso às informações ocultas.
Experimente um relaxamento profundo, viva interiormente, crie BOAS SITUAÇÕES, veja-se inserido nelas e, elas simplesmente plasmarão em verdades relativas.
Sua vida, com certeza, tornar-se-á mais cômoda, pois, você estará direcionando sua mente às coisas boas existentes no universo.
Bens duráveis serão aqueles que você criar, através dos seus bons pensamentos!
Desejamos-lhe AMOR E PAZ, porque as demais coisas lhe serão acrescentadas!
Porém, continuaremos com mais algumas mensagens deste nosso protagonista...
Todas as mensagens aqui transladadas têm seus signatários com nomes ocultos.
Pois, isto nos pareceu de bom alvitre e ética.

TODOS EM UM

Estamos todos na junção do mais amado: JESUS!
Esta condição nos dá o livre-arbítrio, porque este, deriva do grande amor universal.
Estaremos contigo por onde quer que andares!
Estejas em paz!
Não temas, estarás sempre em nossa companhia.
Se... quiseres doar teus órgãos, estaremos contigo, caso não queiras, estarás também exercendo tua boa liberdade cósmica.
Se fores ecumênico, tanto melhor, terás muito a dar, bem como, a receber.
Sintas-te feliz e à vontade, és um privilegiado, pois, tens ao teu lado, pessoas maravilhosas ao teu convívio.
Ao prestares menos atenção aos teus inimigos, mais protegido serás!
Apesar de cauteloso, sejas cristalino de pensamentos.
Teus inimigos são nossos discípulos, portanto, estaremos a doutriná-los para que alcancem a compreensão do bem.
Somos trino no amor do PAI: Leitor, escrevente e mentor.
Obrigado por nos proporcionar a execução de mais esta missão.
G.

ANSIEDADE

Na pressa e ânsia dos nossos atos, estaremos susceptíveis a erros.
Portanto, sejamos tranqüilos na paz dos mestres que, souberam conduzir e conduzir-se pela vereda da serenidade.
O amor paterno nos ampara, contanto que, tenhamos boa vontade e boa intenção.
Que nossos atos sejam calcados na mesma forma pensante da nossa boa intenção.
O mestre Jesus, nos tem ensinado:
"Aquele que olhar a uma mulher com olhar impuro, na verdade vos digo; já adulterou com ela"!
O adultério não se presta somente ao sentido literal, pois, qualquer falsificação que se faça através do pensamento é adultério.
Ao se pensar mal, comete-se adultério.
O pensamento puro é, a maior e melhor forma de se evoluir e eliminar sofrimento.
A ansiedade traz consigo as mazelas da impureza d'alma!
De G., no esforço de preservar e transmitir amor e paz.

AMPARO

Está bem amparada nos seus bons pensamentos!
Já é hora do seu deleite espiritual, regozije-se no amor universal.
Suas dores são passageiras, são efêmeras perto do seu porvir.
Aquele que se apega aos bens espirituais já não sofre mais, pois, entende perfeitamente que a paz nirvânica o satisfaz plenamente.
Pessoa que sofre com alegria e resignação, sabe sentir este dote que lhe refrigera a alma, podendo então descansar no sono dos que têm a primazia de amar.
Dormir este sono é, viver com mais consciência e certeza absoluta de planos paralelos à esta vida de absurdos.
Tenha paciência com os seres que habitam este planeta de iniqüidade.
São entidades sem consciências, na sua maioria!
Terão muito a transitar e aprender por caminhos errantes.
Mas, você já está vivendo em esferas de evolução concienciológica, firme-se como amorável ser, amando tudo e a todos.
O amor tudo sabe, não importa se você não se considera sábia, basta amar com consciência.
Nas coisas mais simples da vida se encontram as mais sábias. O homem procura muitos bens de ordem material e, por assim dizer... a sua própria sabedoria psicofisiológica.
Por que então, estes sábios terráqueos não dirigem este planeta dignamente com suas presunçosas sabedorias?
Para ser o seu irmão, não é necessário saber muito, basta apenas se colocar em seu lugar e, amá-lo como a si mesma!
Frase feita e muito antiga, porém, o homem comum pensa agir com amor e muita sabedoria material.
Portanto, sinta-se feliz e em paz, pois, se souber amar, será a mais rica e felizarda criatura entre os poucos humanos possuidores desta simples e pura qualidade.
Do seu conservo G., no amor do Cristo!

CADASTRO

Você já está cadastrado!
Você escolheu seu caminho, portanto, não existe volta. Você fez o seu autocadastramento através do livre-arbítrio!
Quando se opta por um caminho, existem fortes motivos de causas e efeitos.
Esta opção se processará para o resgate cármico!
Não fique na auto-admiração dos bens recebidos, pois, já lhe dissemos: digno é o trabalhador do seu salário.
Quanto mais se inclinar para o caminho do amor, mais alegria terá, posto que, esta é uma enorme riqueza.
Poucos se aperceberam que a alegria é algo transcendente e que se aproxima da felicidade.
Você está escolhido para gozar da paz e do amor, cadastrado na senda da alegria!
Nunca se esqueça, temos falado bastante da alegria sem causa, atente para esta frase.
De G., na alegria e amor do Pai!

ESCRITO NAS ESTRELAS

De onde vim e para onde vou?
Clássica indagação.
Quem já não se perguntou?
Apareci neste planeta e... seria por acaso?
Lutei e luto pela incompreensão dos mais íntimos e queridos entes!
- Tudo sem motivo?
Esforcei-me nesta vida canhestra e irrefutável.
Seria o acaso?
Racionalizei meus passos, mas, meus raciocínios me pareceram inócuos e sem efeitos.
- No que errei?
A minha lógica racional, parece não funcionar, pois, tenho rivalizado suas causas e efeitos, porém, meu aio matemático desdiz que a soma de dois mais dois é quatro.
Lembrei-me da frase do escritor-filósofo que referiu-se à nossa vã filosofia.
Pensei, tenho passado por agruras e, tento compreender suas razões, mas, essa utopia me envereda quase ao desespero, e unificado à elas sinto-me incompreendido!
Raciocinei novamente, sou alguém que pensa e, comecei a conjeturar com meus botões:
- Dizem que "Deus escreve direito por linhas tortas".
A natureza da razão me mostra isto, pois, uma árvore não tem a simetria da minha deletérica matemática, sua prumada jamais se compara a linha estética do meu prumo de arquiteto.
Estou sentindo... que ao buscar a consciência dentro da razão me acho bloqueado.
Seria porque... esmiuçar a razão faccionando-a teria de me impregnar em suas partículas moleculares e, isto levaria uma eternidade?
Elevando agora meus pensamentos à sutileza etérica, noto no meu olhar de matéria densa de corpo-matéria, também uma grande sutileza abstrata-concreta plasmada!
Olho para a grandiosidade da beleza da mãe natureza e vejo coisas inefáveis, bem porque... inefável é a minha visão, já que ela me translada à certa distância e, neste vácuo não posso apalpá-la na sua etericidade.
Transporta-me através dos cristais blindados de qualquer casa bancária ou galeria de artes e, então não posso pegá-la com as mãos, mas, posso sentir nela as mãos cósmicas de Deus!
Dissocia-se matéria do espírito, mas, começo a perceber que, matéria representada aqui por um bloco de pedra bruta de onde se extrai partículas infimamente pequenas e poderosas que poderão destruir planetas, podem ser chamadas de espíritos.
Na realidade, estou me cientificando de que, a refinada sutileza etérica é muito mais que isto, pois, a minha física-química-matemática ainda não pode alcançá-la!
Acho-me, de certa forma bondoso, mas, racional pela legislação que me pregaram sobre a honestidade terrena.
Pensando bem, o Amor, sobrepuja toda nossa carta magna.
Usando a experiência de me amar a mim mesmo, estarei apto a amar as demais criaturas como a mim próprio!
Este milenar ensinamento: "Ame o teu próximo como a ti mesmo" me deixa claro, que jamais deverei abjurar-me.
Muito pelo contrário, amar-me-ei ferrenhamente, com todas as minhas forças para ganhar experiência para espargir deste amor sobre meus irmãos através destas energias atômicas-etéricas!
E... quando alcançar esta qualidade de amante universal, estarei pronto para deixar o sofrimento, que vem acompanhado da ira, ódio, concorrência etc...
Deixarei os irascíveis e iracundos amigos, falsos irmãos do presente que se tornarão verdadeiros através dos tempos.
Quando não sentir mais as ofensas e não necessitar mais da ferramenta chamada perdão, estarei pronto para compreender que a maior sabedoria está inserida na palavra Amor!
Que o Amor, grande provedor da paz, faça-a transbordar em seus cálices conhecidos por almas!

Porque assim está escrito nas estrelas!
G.

PROTEÇÃO

Para se ficar incólume, há de se relaxar, quase como se fosse irresponsável.
É bom que se esclareça (quase como se fosse irresponsável) no equilíbrio, lassidão, relaxamento profundo, não recalcitrando contra aquilo que é quase impossível.
Estas palavras não traduzem desânimo, omissão, muito pelo contrário, elas indicam que é mais inteligente lutar com consciência e trabalhar em paz, deixando o fardo pesado da preocupação.
A preocupação depaupera a saúde física, começando pela mental.
A luta desta vida é passageira e, quem não sabe disto? Sendo que é a coisa mais óbvia, que realmente existe!
Porém, teimamos em não crer nesta verdade. Então por que a preocupação nos assola a alma?
Outra antiga verdade: devemos enxergar como somos ricos, saudáveis e felizes em comparação com nossos irmãos residentes nos leprosários da vida.
Devemos lembrar que a paciência é a sócia fiel da fé!
O sofrimento é ilusório, tendo guarida somente na mente dos preocupados.
A vida é composta de provações e lutas, coisas que todos sabemos há muito tempo, porém, esquecemos com muita facilidade, sendo que, elas tornam-se grandiosas quando acompanhadas da preocupação.
Ao lembrarmo-nos dos sofrimentos pelos quais já passamos, como aquele da dor de parto, estaremos felizes, porque estaremos parindo no presente, filhos da experiência, estaremos com a nossa consciência em paz, por estarmos combatendo o bom combate e guardando a fé.
Crendo que vidas recheadas de dias melhores virão, é o que basta para termos um pouco de felicidade no presente.
Neste estado de espírito, nosso jugo será suave e nosso fardo será leve!
Não pense tanto, deixe que a vida aconteça!
Mentalize com fé, que a cura virá incontinenti.
E... ELA VIRÁ!
De G., com muita fé, paz e amor de Deus Pai!

MOTIVOS PARA VIVER.

ELI, ELI, LAMÁ SABACTÂNÍ!
Em sua aflição o MESTRE MAIOR disse literalmente esta frase, quando esteve pendurado no lenho da cruz. Mostrando-nos que a fragilidade da matéria densa se faz flagrante.
Quem poderia nos julgar por tais reclamos? Ninguém!
Irmão, você está bem, mesmo porque tem de quem reclamar. Pense comigo, G., se não existissem nossos amados irmãos, que tanto parece nos darem trabalho. Não seria uma degradante monotonia?
"Depois da tempestade vem a bonança"!
"Deus nos dá o frio conforme nosso cobertor"!
Frases corriqueiras do nosso quotidiano, porém, de grandes verdades!
No entanto, sonhe com dias melhores, porque: "Sonhar é viver"!
Medite profundamente... e estaremos juntos em planos que alentarão nossas almas.
Paciência irmão, tudo passa, lembre-se do doutor Tempo, nele tudo se arranja.
De G. com muito AMOR!

É BOM RELEMBRAR

É bom se impregnar do amor !
Mesmo que falemos as línguas dos homens e a dos anjos... feito à Paulo de Tarso, grande personagem opressor e oprimido no contexto do povo cristão e, não possuirmos o amor, nada seremos.
Pois, o amor é o vínculo da perfeição.
Nunca devemos esquecer que no amor se encerra toda a sabedoria universal.
O amor é retumbante, seu ribombar é algo que explode no silêncio da paz, causando efeito contagiante.
Estar em estado de graça dentro da paz, não é fácil, pois, a nossa sabedoria nos impede.
Estamos constantemente conjeturando, discutindo e lutando com nossos pensamentos.
Somente o amor nos livrará dos grilhões que nos impomos a nós mesmos através do nosso saber.
Vivemos cerceando, impedindo, coibindo e tolhendo a nossa maior dádiva divina, que é, a nossa criatividade, pelo perfeccionismo da nossa autocrítica!
Porém, o amor é bom, tudo suporta, tudo crê, tudo confia...
A nossa portentosa sabedoria nos aprisiona na mais mesquinha forma de suborno intelectual.
Nossa "verdade sutil", nos emaranha em sua teia de "verdades absolutas".
Não podemos fazer isto ou aquilo. Tudo nos é censurado.
Nosso dedo intelectual sempre nos aponta em riste, chamando-nos à autoria dos seus valores, que nos foram infligidos pela sociedade humana e na mais absoluta rigidez!
O amor apenas nos liberta, dando-nos a tranqüilidade da paz, colocando-nos na felicidade quase plena, como a das crianças, que ainda não foram moldadas pelo sistema de uma sociedade retrógrada que quase nada produz de coerente. A não ser: mesmificar ou robotizar seus filhos!
O amor Deus esconde dos sábios e entendidos e o revela aos humildes-pequeninos.
Amar é, realmente a maior de todas as sabedorias.
Somente o amor poderá nos tirar definitivamente do sofrimento, portanto, isto nos mostra o quanto nada sabemos.
O desespero nos vem sem causa, porque nos falta o discernimento da verdadeira causa, colimando apenas as perturbações e desassossegos.
Às vezes somos extremamente zelosos com nós mesmos, achando que estamos nos amando. Puro engodo, estamos sim, fazendo o que nos ditaram nossos ancestrais. E, somos drásticos, tripudiando sobre nossas próprias cabeças.
Não devemos esquecer que, somente saberemos amar alguém, quando aprendermos a nos amar!
No entanto, se não nos amarmos, imaginemos então o que seremos capaz de altercar com nossos irmãos.
Peço desculpa e permissão para me arrolar nesta causa, inerente às todas entidades em evolução no amor-sabedoria.
Esta mensagem nos é personalizada irmão, com muito carinho e amor por parte do Senhor Jesus.
Que a paz aplaque nossas almas!
Sem ab-rogar a humildade...
G.

GRATIDÃO

Somente pela gratidão não nos esqueceremos dos bens, por nós recebidos.
Agradecer é Amar!
Está de parabéns, por agradecer seus amparadores, pelas provas e alegrias que tem sentido na própria pele.
Se desprezado, agradeça!
Se repreendido, agradeça!
Se cobrado, agradeça!
A dissensão não edifica, mas, a humildade eleva!
A paciência é, dom do Amor!
As afrontas nada significam se você persistir no equilíbrio, expandindo Amor aos seus afrontadores.
Seus afrontadores são seus irmãos que, agem à tal maneira por o amarem segundo seus entendimentos.
Portanto, entenda-os, colocando-se em seus lugares.
Só se alcança um pouco de paz nesta vida, através do entendimento, compreensão e tolerância.
A competição traz a discórdia, mas, você se preparou para estar na tranqüilidade dos planos cósmicos.
Portanto, não se deixe esbulhar por seus pensamentos e preocupações.
Que o Amor transborde a sua taça!
Do seu conservo G.

PODER

Tudo é permissível?
Judas o iscariotes entregou o Mestre.
Pedro O negou três vezes.
João Batista O batizou.
Tiago fez caridade.
O próprio Mestre curou, bem como, açoitou mercadores.
Tudo pode, porém, custa um preço!
PORTANTO O PREÇO DO AMOR É O MAIS GRATIFICANTE DE TODOS.
Se você gosta de investir, por que não investe no amor?
Tudo é permitido, mas, não permissível!
O que for transgredido por nós, custará o preço da dor!
Amor, Amor, Paz.
G.

RELATO

Mais uma história ilustrativa de Onofre, cuja entidade, Rozendo conheceu em outro plano e, que lhe ditou no relato que segue:

RECOMEÇAR

Silvestre era um daqueles que andava sobejando alegria.
Era realmente contagiante, sendo amado pelos seus familiares e amigos.
Morava na periferia de uma megalópole, em uma bela casa situada em cima de um belo terreno de cinco mil metros quadrados, muito bem decorado, enfim com todo conforto que um ser mortal poderia desejar.
Mas, não fora sempre assim, ressurgira das cinzas de uma infância incinerada de dores e amarguras inerentes à qualquer criança paupérrima, peculiar às pessoas simples, lutadoras pelo pão-de-cada-dia.
Seu barraco feito em tábuas de caixotes, denunciava a sua humildade.
Ajuntava papéis, papelões, latas e outras quinquilharias às vezes reaproveitáveis, para vender ao português do ferro-velho, seu Manuel.
Silvestre, certa noite começou a ficar encafifado com seus papelões, a ponto de atear fogo num monte deles que, rodeava o seu barraco.
Fora uma noite funesta, apesar de contemplada com um belo luar e, com calor de avocar pernilongos.
Na sua degenerescência mental, não pensou duas vezes.
Meteu fogo, saindo de largo, porém, começou a notar que o seu lar também fumegava.
O desespero e o arrependimento calou fundo na sua alma.
A sua alegria transformou-se em uma enorme tristeza.
Tinha três filhos:
Maria, Mariana e Mateus.
Era viúvo.
Sua esposa havia padecido de mal semelhante ao fogo, faleceu de: "Machado Guerreiro associado ao barbeiro Chagas", foram os grandes causadores pestilentos e selvagens da sua morte.
Assim entendia Silvestre.
Constantemente se perguntava:
- Dupla infernal, transmissora de doença estranha... estariam vivos?
Agora, respondia:
- Vivos ou não, não me importam, Maricota mereceu, foi traidora!
Coitada, Maricota era faxineira em mansões de condomínio fechado com segurança máxima.
Silvestre por muitas vezes tentou acesso àqueles lugares luxuosos, mas, fora barrado, não tendo a devida autorização para adentrar tal ambiente.
Ao fazer suas investigações, certa tarde deparou com Maricota que, o inquiriu:
- Safado está desconfiado de mim?
- Não meu bem, vim buscá-la!
- Cadê o seu carro?
Que carro? - Era chacota de Maricota.
- Vamos de ônibus.
- De ônibus vou todos os dias!
Parlamentaram por longo tempo, até chegarem em casa.
Quantas vezes Silvestre se perguntou:
- Por que não posso entrar no condomínio?
Sou pobre, sou bicho?
- Mal sabia ele que, o cerceamento de ida e vinda das pessoas é ilegal.
Mas, quem era ele para recalcitrar contra sacripanta sistema?
É assim o sistema... a elite faz a lei para simplesmente burlá-la.
Silvestre sempre via e ouvia no seu preto-e-branco, reportagens que o deixavam encabulado, conjeturando-se:
- Não vejo ricos nas prisões.
- Solapam fortunas, porém, estão sempre de volta para dizimar os pobres.
- E os políticos?
- Sinto-me miasmático, somente em ouvir esta palavra!
Todo o seu autocomentário era executado com palavras muito simples, tal a sua ignorância intelectual, porém, dentro de si existia latente a sabedoria natural de humano.
Estava tornando-se decrépito pela aviltante situação de marido traído.
- Seria o doutor Machado Guerreiro patrão de Maricota?
- Seu Chagas seria um bom barbeiro?
- E o tal Fogo Selvagem, seria o segurança da mansão?
- E, por que o médico que cuidou de Maricota, o tal de doutor... "Tripanossoma"(achando que, seria um russo qualquer) teria que saber de toda essa maldosa situação pela qual estou passando?
Situação canhestra.
O estapafúrdio Silvestre não entendia o amor que sua família lhe dava, somente vislumbrava desconfianças e traições, que não existiam.
Logo que o translado aconteceu, Silvestre entrou em degenerescência mental, pois, via o mundo contra ele.
Há muitos anos catava papéis para ajudar no orçamento do lar, mas, agora não tinha os tributos de Maricota como mãe, como auxiliadora nos afazeres domésticos etc...
Agora ateava fogo em tudo.
Aquele pandemônio foi cruel, porém, o amor foi mais forte do que a sua energúmena atitude de mentecapto. (Que bela redundância!)
Viu-se comandante Valadares, bombeiro de renome nacional, pelo seu heroísmo no ato de salvar vidas.
E lá se foi... o salva-vidas Silvestre, resgatar a sua maior riqueza, seus amados filhos.
Num lapso mental... lembrou-se de certa feita:
Desanimado com tal situação, cansado, parou de fronte a uma igreja evangélica e pensou:
- Maricota estaria com o vírus da aids?
- Ouço tanto falarem em milagres.
- Vou entrar nesta igreja!
Vinte horas e trinta minutos... marcavam os relógios.
- Mas, todo enxovalhado e fétido, não estarei comentendo heresia?
A igreja superabundava de fiéis que, ocupavam todos os lugares, Silvestre postou-se em pé num canto do templo.
Ao púlpito foi chamado o irmão Isaias.
Abriu-se o sagrado livro.
O evangelista Isaias leu um versículo:
"Jesus chorou".
E continuou com a explanação:
Há muitos motes para o choro!
O mestre Jesus, chorou na ressurreição de Lázaro.
Você irmão... chora pela situação medíocre em que vive.
Jesus compadecia-se dos pobres e humildes, curava e ressuscitava os mortos, sem fazer acepção de pessoas.
Chorava pelos humildes, mas, copiosamente pelos ricos, sabendo de antemão do despreparo dos abastados.
Você chora por ser traído, por ser pobre, vilipendiado etc...
Este grande Mestre chorou por complacência e amor a Lázaro, mas, não por ser ultrajado pelos seus irmãos que o colocariam sobre o lenho da cruz.
Quando carregava o madeiro rumo ao calvário, alguém chorava em seu compadecimento e, ele exortou-o:
- Não choreis por mim, mas, por vós mesmo.
- Pediu sim, que o Pai passasse dele o cálice amargo, porém, nunca chorou por si mesmo.
Chegou a dizer:
- Pai meu, Pai meu, por que me desamparaste?
Mas, mesmo assim sendo, nunca derramou lágrimas em causa própria.
O pregador era um jovem, nimbado de grande eloqüência.
Continuou a preleção, impregnando de emoção a alma de Silvestre.
Porém, um fato odioso aconteceu:
Aproxima-se de Silvestre, um membro daquela religião e o convida a sair do recinto, alegando que, ele não estava convenientemente trajado para tal evento etc...
Silvestre chorou!
E ao retirar-se, ouviu as últimas palavras do orador a dizer:
- Vinde a mim os humildes e pequeninos, que deles é o reino dos céus!
Que paradoxo infernal foi injetado no cérebro de Silvestre que, conjeturava-se:
- Não terei um mínimo de merecimento para ouvir num culto evangélico a palavra de Deus?
Ao mesmo tempo em que sentia o amor do Cristo evocado pelo pregador Isaias, fora execrado do recinto pelo zelador do templo. Perguntava-se:
- Onde estaria a verdade?
Chegando em casa encontrou entre os papelões um manuscrito e, leu-o:

ÁPICE

É glorioso apiedar-se!
Bendito o que vem em nome do Eterno.
Querido... ande como tem andado.
As víboras estarão sempre em nossos caminhos, mas, se palmilharmos em nome do Senhor, estaremos imunes aos seus venenos.
Conserve a sua liberdade.
Não se prenda às atitudes de pensamentos viperinos.
Ore, como tem feito, a todos nós.
A reciprocidade é certa.
O seu bom pensamento combaterá os maus, fluídos de outras mentes perturbadas.
Recomendamos-lhe:

Lucas 8 - 27 em diante.

Os milagres estão à sua disposição, basta crer.
Está melhorando amigo-irmão.
Tem pensado com mais lucidez.
Esse é o seu caminho.
Voltamos a dizer-lhe:
Medite expandindo o amor à todas criaturas que o cercam.
Imagine-se um astro, expelindo do seu corpo, fagulhas de felicidade e, atingindo em cheio o seu irmão.
Mentalize, mentalize até alcançar este glorioso objetivo.
Estaremos atiçando as suas energias amoráveis.
Não esqueça da sua liberdade, seja ecumênico!
Eu, G. estarei velando por você, em nome do grande mestre Jesus.
Que a complacência invada nossos corações.
Amém.
G.

No verso deste manuscrito, mais uma mensagem:

A FLOR DA ERVA

Nada permanece estático.
Nascemos, crescemos, envilecemos, envelhecemos e morremos.
Somos como a bela flor, que nos dá o seu perfume mesclado de seus fantásticos matizes, porém, fenece.
Deixando-nos a nostálgica lembrança de sua formosura odorífica.
Fé, velha palavra... composta de duas letras.
Decantada sobremaneira.
Quem não ouviu fatos gloriosos sobre ela?
Todos, sem exceção!
Ela se apresenta nos momentos cruciais de nossas vidas.
Portanto, caro irmão, confie em si próprio e nas forças espirituais.
Ora... ora... quantos irmãos espalhados pelo planeta, recebem, receberam e receberão milagres de grande profundeza etérica, plasmados em fantásticas dissipações de problemas.
Suas lutas culminam em beneplácitos!
Não tem sido assim?
Desde a mais tenra idade, tem passado por vilipêndios, as vicissitudes assolaram a sua insigne alma!
Mas, você é um forte!
Não vai esmaecer agora, vai?
Mantenha a calma e a paciência.
A sua luta está na iminência final!
Basta crer.
Pela fé no amor, chegará à paz!
Se lutar imbuído de bons pensamentos, seu jugo será suave e, seu fardo será leve.
Torcemos, orando por você e, a todos os seus.
Saudosos... transmitimos-lhe energias de paz e alegria.
G.

Foi à Bíblia, abrindo-a nos respectivos capítulo e versículos, começou a ler.
Pouco entendia do que lia.
Tomou uma inteligente decisão, procurou um religioso, seu vizinho e, pediu esclarecimentos.
Ficou encantado com as mensagens.
Tornou-se um freqüentador assíduo da casa do seu vizinho, que cumpria sua vocação evangélica, apesar de não pertencer a nenhuma seita religiosa.
Amaro agora tinha uma ovelha no seu aprisco.
Voltando ao incêndio do barraco:
Amaro, o evangelista, houvera apercebido-se da fumaça e correra ao encontro do seu discípulo.
Chamuscaram-se ao tirarem as crianças do barraco.
Logo ouviu-se a esperada explosão do bujão de gás.
A sua sorte foi... o seu barraco era isolado dos demais, não causando maiores danos aos seus vizinhos.
Este fatídico acontecimento renovou o ânimo de Silvestre. Pôde rivalizar o que possuía com o que deixava de ter.
"Há males que vêm para o bem"!
Albergou-se com seus filhos na casa do evangelista, acotovelaram-se por longos seis meses.
Silvestre pôde aperceber-se de quanto amor podia usufruir de Amaro e sua família.
Processou-se uma mudança radical na sua personalidade.
Em princípio beatificou-se com as encantadoras palavras do exegeta Amaro.
Amaro houvera sido rico negociante, adquirente de grande sabedoria comercial.
Incitou-o ao trabalho e, Silvestre obedeceu-o.
Silvestre via em Amaro o seu mestre.
Amaro abdicara-se da vida de homem comum, à vida monástica, apesar de não freqüentar mosteiro.
Mestre Amaro dedicou-se a ensiná-lo a resolver problemas do cotidiano, não esquecendo-se dos motivos espirituais.
Silvestre interessou-se pelas flores e, movido por uma força extraordinária, saiu à cata.
Juntava feixes de flores silvestres e as vendia.
Fez uma economia ímpar até conseguir sua barraca de flores.
O florista interessou-se sobremaneira pelas blomélias, azaléias, orquídeas e outras, que... passou a estudar botânica.
O tempo passava e, o homem das flores modificava-se por completo, adquirindo outros valores.
Meteu-se a exportar flores e, aí veio o seu grande sucesso. Mas, neste interregno de tempo, penou muito para chegar onde chegou.
Como era muito comum na sua época de catador de ferro velho, tomou uma lataria de geladeira e, com aquela carcaça conjugada a aros com seus respectivos pneus de bicicletas velhas, construiu uma carroça de ser puxada por humanos, como é muito peculiar em países de terceiro mundo.
A bem da verdade; fora possuidor de vários veículos desta natureza, e este especificamente, fora o último da sua coleção.
A vida tem a sua justiça, pela própria natureza.
Certa feita, puxando a sua carreta com muitas mudas de flores que, ganhara de Ademar, um velho de bom coração, porém, ranzinza que, por hobbie as cultivava em sua chácara.
Ademar, cambaio pela doença que o afetara, sofria muito, pois, o seu mundo era circunscrito a meio hectare de terra, onde juntamente com Shirley sua velha companheira de guerra, de guerra mesmo, pois, foi numa grande guerra que se conheceram.
A famosa guerra nazista, Shirley descendente de americanos e Ademar de portugueses, morando na então capital do mundo, a velha e bela Paris, em França.
Acossados pelos nazistas... cá entre nós e, que ninguém nos ouça: Que gentinha maldosa, não?
A rabugência de Ademar, com certeza era oriunda de tantas torturas e sofrimentos.
Aquela vida fizera do casal, um par filantropo de grande entrega altruísta aos menos favorecidos.
Porém, Ademar era drástico em demasia, exigia de Silvestre que, suas mudas deveriam ser cuidadas com exacerbação descomunal, como se elas fossem familiares de Silvestre. Silvestre por sua vez, já conhecedor dos mistérios eclesiásticos, acatava com muita resignação as ordens do ex-combatente das tropas francesas.
À cada semana, passava Ademar pelo barraco de Silvestre para auditar seus plantios que, já eram efetuados em uma estufa de cobertura plástica.
Ademar era bem aposentado, com aposentadoria européia, pois, era detentor de dupla cidadania e nacionalidade.
E, por estas regalias tinha condições financeiro-econômica para vigiar o plantio de suas mudas confiadas às mãos silvestrinas e, custear livros e cursos ao seu herdeiro-florista.
Ademar tinha filhos que, foram educados em educandários de primeira linha e, portanto, eram bem formados e, não se interessaram por plantios de flores.
Apesar de Christófaro, o caçula, ser um grande agrônomo e de haver conquistado descobertas importantíssimas em cruzamentos de plantas, àqueles assuntos híbridos e não sabemos mais o quê...
O apreço de Ademar por Silvestre não respeitava fronteiras, haja vista que, uma certa feita, quando Silvestre subia uma íngreme rua da cidade puxando a sua carreta de flores, exausto, arfando sobremaneira e transpirando a ponto de derreter-se todo, parou de fronte à uma bela moradia.
Uma jovem senhora estava no portão e, inopinadamente na sua santa simplicidade Silvestre a inquire, usando palavras cristãs:
- Madama, a senhora teria água para fornecer a um servo de Deus?
A resposta foi incontinenti:
- Não, não servimos a cães imundos!
Mas, doutora Margarete, jurista respeitada na região, desposada do magistrado Conrado, pretor enérgico daquela jurisdição, não esperava o que iria lhe acontecer.
Cabisbaixo, muito envergonhado e sem forças para qualquer revide, postou-se como uma múmia em frente à déspota senhora que, envergava uma toga completamente imaginária.
Porém, naquele exato momento passava o casal Shirley e Ademar, ouvindo todo o desacato e humilhação direcionados ao genuflexo florista.
Shirley, entumecida de ódio lançou-se sobre a insigne doutora e, rolaram pelo lamaçal formado pela garoa fina, que caia sobre a sombria e funesta rua do fatídico acontecimento.
Sua excelência, o meritíssimo, estava saindo em sua casimira inglesa conjugada de uma gravata em seda, italiana, para mais uma audiência.
Ao deparar com a jurista chafurdando na lama, ficou uma fera, e começou outro descalabro.
Ao tentar a separação, o meritíssimo agrediu a Shirley com uma tapa ao pé do ouvido.
Aquela tapona lhe haveria de custar muito caro, pois, o beligerante Ademar estava presente ao aviltante ato jurídico.
Foi à desforra cobrindo os rábulas com golpes de lutas marciais, que havia aprendido na guerra com uma faccção de franceses, para defesas pessoais ao menos, já que, contra as armas nazistas seria mera covardia.
Rábulas sim, pois, jurisprudentes que se prezam respeitam a carta magna com decoro e educação.
Naquele qüiproquó, Silvestre se prosternara bem ao meio da rua, impedindo o trânsito e, aumentando mais ainda o escândalo, enquanto pedia a Deus e a seu filho Unigênito Jesus, para que os livrassem a todos de tão grande desamor cristão.
Os golpes de Ademar, apesar da sua saúde decrépita, contra o juiz, foram contundentes quase aleijando-o. A senhora advogada Margarete também sofreu grandes escoriações.
Foram todos os participantes daquela luta-livre para o hospital, e como de praxe, após recuperados, ao distrito policial para prestarem depoimentos.
É desnecessário dizer que o inquérito foi aberto e, boletim de ocorrência e processos correram soltos.
E, Silvestre?
Penalizado, acusado como o pivô dos acontecimentos pela ultriz doutora Margarete, cumpriu algumas horas de prisão, juntamente com o casal de amigos, defensores da sua causa.
Passaram-se quinze dias e chega a primeira audiência e, comparecem os pustulentos partícipes daquele julgamento.
O pretor agora era vítima estropiada pela virulência miasmática e verborrágica de sua esposa que, regurgitou palavras humilhantes ao servo do Deus Altíssimo, Silvestre.
Ademar era uma pessoa muita culta, poliglota, que pertencera ao generalato francês, portanto, soube portar-se perante a lei naqueles momentos de audiências. Suas oitivas foram perfeitas e favoráveis aos réus !
Aquela fase passou e, Silvestre dedicava-se de corpo e alma às flores.
Tornou-se abastado, porém, nunca esqueceu-se do passado, dos papelões, da querida esposa que fora picada pelo barbeiro. Agora ria e muito, da sua ignorância.
Silvestre começou a cultivar um hobbie, trabalhando com designer em artesanato de bijouteria, confeccionando pulseiras e colares, idealizados e inspirados em suas já famosas flores.
Tornara-se internacionalmente conhecido pela sua grife e, viajava pelo mundo para expor suas jóias em forma de pingentes luxosos.
Num dado momento, deixou aquela vida de opulência, retornando às suas origens, passou a escrever compulsivamente deixando verdadeiros legados à humanidade.
Agora seus filhos tocavam seus grandes negócios.
Não perdera o bom-senso e a simplicidade.
Seus filhos estudaram nas melhores escolas.
Casados e bem-sucedidos viviam felizes juntos ao pai.
Amaro, como qualquer ser falível, falecera na mais profunda paz, deixando exemplos de vida ao seu discípulo Silvestre.
Ademar e Shirley também partiram para outras plagas nimbados de jóias presenteadas pelo venerando Silvestre.
Agora o velho e sábio Silvestre, relatava suas histórias aos seus netos que tanto admiravam-no.
Metamorfose como esta vida de Silvestre, é milenar.
Escreveu mensagens admiráveis em prol dos seres humanos.
E o fez gratuitamente.
Aprendeu com a vida a ajudar vidas decadentes, com mensagens alentadoras.
Mas, como os dedos da mão não são iguais, Oséias, um dos seus netos, desgarrou-se por completo.
O traficante Oséias, como era conhecido e, por esta alcunha enxovalhava o nome do avô.
Silvestre padecia de grande tristeza, perguntando-se e, a Deus, se era merecedor de tal vitupério.
Orava muito pelo neto.
Numa noite dormia em sua bonomia e, teve um dúlcido sonho.
Neste alentador sonho presenciava algumas pessoas vestidas de branco, parecendo encontrar-se num hospital.
Uma pessoa muito amorável falava com muita paz e, de suas vestes fluiam raios aurífluor denunciando alta espiritualidade.
Enquanto as demais toavam em suaves murmúrios, um mavioso som intercalado à fala da preclara entidade.
Num dado momento a insigne pessoa palestrante propôs que, cada entidade presente entrasse em suas memórias pregressas.
Silvestre sentiu um torpor e, reapareceu em uma de suas vidas, ressurgindo absconso numa vida passada, porém, estranha e sem lembranças.
Mundo estranho, cidade desconhecida, pessoas estranhas.
Sentia-se no auge da idade, talvez uns vinte e oito anos.
Aquilo tudo era muito real, tão real que, sentia-se forasteiro.
Sabia que chegara, mas, a amnésia o provocava assustadoramente.
Adentrou-se a um bar, mais parecendo um prostíbulo.
Examinou o bolso do seu colete e, constatou possuir algum dinheiro, mas, não divisava o valor daquelas notas, mesmo assim foi ao balcão inquirindo a uma jovem, que a todos servia.
- Boa tarde!
- Saberia a jovem donzela dizer-me... quem sou?
A rapariga perturbada com a presença canhestra de tal criatura, foi enfática, chamarei meu homem que, com certeza lhe dirá.
- Oséias... vem cá!
Agora soou-lhe algo conhecido, extremamente conhecido.
Chega Oséias, seu neto, o mesmo Oséias traficante de drogas.
Objurgando-o diz-lhe:
- Você novamente, já deveria tê-lo matado seu traidor vagabundo.
Silvestre esmaecido, pois, começa a recordar fatos pertinentes àquela atitude iracunda do seu pseudo neto.
Recordou que trabalhou junto de Oséias em uma mina de carvão por longos dez anos.
Com a mente ainda tisnada pelos fatos cotidianos daquela vivência, porém, recobrava parte do seu sentido.
Rememorou que foram bons amigos de infância e, que se propuseram ao trabalho mineradores.
Os negócio começou a dar certo e, mais certo ainda deu quando encontraram um filão de ouro.
Somente os dois efebos trabalhavam naquela mina, pela qual efetuavam vendas do carvão extraído.
Agora... Silvestre estupefato diante do seu amigo-neto recordando alguns capítulos daquela sua vida, não tinha forças para arrostar o seu desafeto.
Acoimado pelas lembranças de suas espulcícias atitudes de traidor, compungido, sentia-se álgido diante do seu algoz.
Estático e extasiado diante de tal rubor quis perquirir, mas, foi em vão, sendo enxotado por Oséias e sua garçonete que, prometiam vingança atroz.
Execrado à ponta-pés do local, caminhava matutando sobre os acontecimentos.
Sentou-se debaixo de uma frondosa árvore, sopitou e, sonurno dentro daquele sonho, sonhou:
Agora estava diante da mina de carvão juntamente com Oséias e Carmelita a garçonete. Ao rosicler da tarde, discutiam o que iam fazer com tanto ouro extraído da mina.
O local era ablocado de um poderoso político, caviloso e somítico senhor, que jamais poderia saber do ouro encontrado.
Oséias e Carmelita amancebavam-se escandalosamente para o padrão da época.
Silvestre era desposado de uma mulher estéril e, gostava sobremaneira do vil metal.
Silvestre fora quem havia alugado a mina de carvão do coronel Aprígio, apesar de muitas ressalvas por parte do eminente cidadão local.
A malícia assolava o coração voraginoso de Silvestre.
Maquinava uma maneira de botar a mão naquela fortuna.
Silvestre maquiavelicamente pediu a Oséias ir até uma cidade vizinha, onde existia um ourives, para que este, analisasse o ouro.
Altercaram-se por algumas horas, até que, Oséias concordou, mas, Silvestre sugeriu que Oséias levasse consigo Carmelita, pois, estaria mais seguro com uma companhia, enquanto ele ficava tomando conta da mina.
Careciam de dois dias para concluírem a viajem, tempo suficiente para Silvestre tramar sua patranha.
Logo após a saída do casal para a referida viagem, Silvestre correu à casa do coronel Aprígio, logo de manhã:
- Bom dia coronel!
- Bom dia, meu rapaz!
- Que bons ventos o trazem até aqui?
- Coronel, como o senhor é ciente da minha honestidade quanto ao pagamento pontual do aluguel da mina, tomei a liberdade em me apresentar perante a sua pessoa, para falar-lhe de negócios.
O coronel sentindo-se atraído pela fala do jovem, pensou:
- Que tipo de negócios poderia ser aludido pelo mancebo inexperiente da vida?
Na realidade.., o coronel caviloso como era, houvera julgado que, aquele jovem aparentava-se mais a um fedelho saído recentemente de seu cueiro.
Mas, simpatizou-se com a atitude jocosa e afoita de Silvestre.
- Pois bem senhor Silvestre, que negócios são esses?
- Peço ao senhor não me levar a mal, sinto-me constrangido em lhe pedir sigilo absoluto ao que vou-lhe falar!
- Espero também merecer a sua confiança, meu jovem.
- Fale logo!
Aprígio, homem matreiro, jamais esperava ouvir uma frase tão homérica e lúdica.
- Coronel, acabei de encontrar ouro na mina e, necessito de um sócio importante e, influente como o senhor, para podermos comercializá-lo.
Aprígio não acreditando no que ouvira, falou:
- Agradeço a sua confiança, mas, acho que a sua falta de experiência está-lhe pregando peças.
- Já ouviu falar em ouro de tolo?
- Sim coronel, mas, desta vez creio muito no que estou lhe dizendo.
- E, como você pode provar que esse ouro é realmente verdadeiro?
- Na verdade trabalho em sociedade com Oséias, porém, trabalho arduamente enquanto ele e sua comparsa usufruem do meu honesto e suado trabalho.
- Se você já tem sócios, procura-me por quê?
- O senhor é poderoso e inteligente homem de negócios, prefiro confiar na sua sutileza, à capacidade do Oséias, apesar de conhecedor do metal nobre.
- Ah... então o seu sócio conhece o filão verdadeiro?
- Sim... não bastando isso, pedi-lhe que fosse até um ourives para confirmação da nossa alegria.
- Gostaria que... você fosse bem claro para comigo, já que confiou-me essa sua visita.
Silvestre foi extremamente lacônico:
- Coronel Aprígio, estou deveras descontente com Oséias, além de libidinoso e lascivo, amanceba-se descaradamente com Carmelita e, também não é um elemento muito confiável.
- Você não acha que, essa sua atitude é desonesta?
- Desonesto é o que ele vem-me fazendo, desviando pepitas ao seu bel-prazer e jamais me presta qualquer satisfação.
O somítico coronel estava agora testificando certa veracidade na conversa de Silvestre e, sem mais delongas disse:
- Silvestre então vamos objetivar este nosso negócio, sugira por favor, alguma atitude!
- Sim coronel, a locação da mina foi simplesmente verbal e tratada somente entre nós dois, eu e o senhor!
- Certo?
Então, diante dos fatos, lanço a minha opinião: Firmemos um contrato de sociedade entre nós, sobre todos os direitos de exploração da mina, haja vista que, não estou documentado com Oséias e Carmelita.
- Brilhante idéia, já que, você se sente tão explorado assim por Oséias e Carmelita.
- Procuraram autoridades e testemunhas da época e legalizaram a documentação.
O que fariam com a chegada do casal?
Maldosamente engendraram uma idéia: Silvestre teria sido expulso do local, pelo locador, pela falta do documento de locação, bem como, a do respectivo pagamento de aluguéis e, o coronel ficaria com a rentável exploração do negócio.
Oséias chega de viagem e, fica extremamente irritado com a situação ao contestar o sócio:
- Como você teve a coragem de arredar pé da mina?
- Coronel é, coronel, sem documentos e provas... o que poderia fazer contra a autoridade do próprio proprietário da mina?
Oséias ficou tão iracundo que, maquinou o mal contra o coronel.
Silvestre, por força documental tinha lá o seu quinhão e que, o coronel jamais negava.
Os sócios documentados estavam fazendo fortunas e, Silvestre conseguia ficar absconso àquela trapaça.
Oséias nem desconfiava do contrato entre Silvestre e o coronel Aprígio, ao contrário, tinha muita pena de Silvestre achando ser o mais injustiçado entre os mortais.
Porém, Silvestre pensara em tudo, pois, como ambos eram sós, ou seja: sem se aparentarem com ninguém, com a exceção de suas parceiras.
Com toda esta situação confusa, Oséias tramava o seu intento, sem falar nada, absolutamente nada a ninguém.
O coronel era dado às grandes caçadas.
Agora, Oséias urdia sobre as caçadas famosas do coronel que, vangloriava-se de tantas, exibindo seus troféus.
Pensou Oséias:
- Então... torno-me caçador de grande caçador?!
- Como farei para caçá-lo?
O tempo passou e, Silvestre mudou-se para uma cidade vizinha com a esfarrapada desculpa de procurar emprego para a sua sobrevivência.
Oséias agora já desconfiado de alguma coisa, vacilava em dúvida atroz.
Oséias, sorrateiramente adentrou ao escritório do coronel em certa madrugada e, furtou uma de suas armas de caça, a mais usada e preferida do caçador, analisada como sendo a mais usada, pela aparência do seu manuseio.
Carmelita, andava preocupada com o amante que, ao dormir rilhava os dentes, produto de bruxismo nervoso, acompanhado de devaneios mil.
Mas, ao inquiri-lo nada conseguia como resposta coerente, mantendo-se em profunda tristeza pelo malgrado trabalho mineiro usurpado pelo coronel Aprígio.
Bem, voltemos ao roubo daquela arma, que deveria ser devolvida ao seu local de origem, ao máximo de quatro horas.
Oséias, ourives e artesão de mãos cheias, concluiu um trabalho esplendoroso falseando e falsificando a culatra da espingarda, fazendo a reposição do material bélico aos indefensos animais silvestres.
A armadilha estava pronta, mas, o coronel não queria saber de outra coisa, a não ser, explorar o ouro da mina.
Oséias teve uma idéia: promover uma gincana à caça, em prol da igreja local, como grande atitude filantrópica.
Falou com o pároco e, saiu à luta para que se concretizasse o evento.
O padre sabendo da pseudo beatitude do coronel e, da sua afamada condição de caçador o convenceu a participar do altruístico evento.
Silvestre alheio a tudo e a todos, vivendo em outras plagas, aparecia esporadicamente para receber seus dividendos que, a esta altura já estavam diminuídos, tendo em vista a sua necessária ociosidade protetora da grande fraude.
O dia da caça foi marcado com grande pompa, discursos e falsos elogios, mais retreta, desfile etc...
Oséias fez o possível e o impossível para que a presença de Silvestre fosse inexorável àquela festa.
E, Foi!
Chegou o dia esperado e, lá estavam todos.
O aurífluor coronel Aprígio, empanou-se todo, com seu discurso onusto de empáfia.
Enquanto, Oséias urdido em vingança, exultava-se em alegria mefistofélica.
Começaram por atirarem em pratos, feitos à discos voadores, intróito à preparação da mira de cada atirador, mas, foi aí que aconteceu o inesperado.
A platéia era grande e, o nefando coronel mira para dar o quinto tiro da convenção, cuja munição estoura-lhe os miolos, derribando-o para sempre.
Oséias sente um alívio inenarrável!
A vingança estava concluída!
Silvestre sentiu-se revestido de alegria, pois, viu-se dono da situação e do ouro, apesar de excogitar de que se tratava de pura fatalidade. - E, proferiu:
- Esse maquiavélico e explorador de viúvas, bem que merece desencarnar.
Agora senhor absoluto da situação, porém, restaram-lhe dois grandes problemas: Oséias e Carmelita.
Oséias estava irascível, mas, cauteloso, já que havia cometido um homicídio de relevada importância citadina.
Não existindo provas contra si, esperava sofregamente o desenrolar dos fatos. – Com quem ficaria a mina de ouro?
Silvestre tinha agora, uma idéia revolucionária: dividir a mina com o seu verdadeiro sócio, Oséias.
Mas, como fazê-lo?
Só havia uma maneira, revelar a verdade.
Silvestre reuniu-se com Oséias e, foi uma parafernália, uma confusão dos diabos.
Oséias sentindo-se ultrajado, queria agora matar Silvestre, mas, foi impedido por Carmelita que, ao ouvir tanto bostejar entrou de chofre flagrando a dissensão.
Tapas daqui e empurrões dali... mas, Oséias estava cauteloso, sabendo agora de antemão que, Silvestre era detentor de grande fortuna documentada.
Achando de bom alvitre fazer as pazes, Oséias resolveu simular um perdão ao seu desafeto, Silvestre e:
- Vamos parar com esta intriga e, vamos conversar como gente grande.
Conversaram e chegaram a um consenso; fazer a divisão do ouro.
A procela havia passado e, parecia reinar a paz entre os sócios.
A mente tisnada daqueles humanos, cauterizadas pelas malvadezas incautas de más condutas, começavam desanuviar e, quando isto acontece, aparece triunfante a maior dor que o homem pode sentir constringir-lhe o peito: o arrependimento, porém, é, indubitavelmente o melhor remédio natural e cósmico que promoverá a nossa salvação.
Prostrados diante dos seus atos, agora conjeturavam entre si.
Silvestre possuia várias canastras do mais puro ouro aquilatado.
E, sem saber como gastá-lo – dizia a si mesmo:
- Silvestre, como tu és burro, o que farás com tanto ouro, se não podes alimentar-te, senão apenas com algumas refeições diárias e, fazer uso de poucos bens que possues?
- Valeu a pena tanta trapaça que custou uma vida?
Oséias também tinha sua acerba consciência espostejada.
Silvestre naquele sonho, em projeção astral, começa a entender o por quê de aturar um neto traficante de drogas, seus acertos cármicos teriam de se efetuar peremptoriamente.
Prometeu a si mesmo que, ao voltar do sonho, se realmente recordasse dos fatos, com certeza lutaria com todo o seu ser para ajudar Oséias.
Acordou e relembrou-se de tudo e, passou a lutar aguerridamente para salvar o neto daquela vida desmesurada de maldade.
Silvestre estava nimbado de evolução e, era um verdadeiro mestre, um guru, e, chegando ao neto, o inquiriu:
- Oséias – precisamos conversar profundamente.
Oséias meio esperto com a conversa do avô, tentou esquivar-se, porém, o velho foi contundente e, sentaram-se para conversar.
- Oséias, você não deixa o tráfico de drogas, por quê?
- Vovô, já falamos sobre isso e, você sabe que não é possível, esse é um mal necessário, que veio para ficar e, se não for eu, será outro a traficar.
- Oséias o mal que você está proporcionando aos seus semelhantes é algo indescritível, você não acha?
- Vovô, de qualquer maneira, entendo que a droga é de força descomunal, e você não a conhece, portanto, sendo bisonho aos seus efeitos, não tem nenhuma autoridade para discutir o assunto.
O velho mestre pediu ao jovem que lhe mostrasse alguma coisa que se traduzisse por droga, para ele conhecer um pouco do assunto.
O jovem foi relutante, mas, cedeu ao apelo do avô.
Num descuido qualquer do jovem, o velho mestre tomou aquela droga e a ingeriu inopinadamente, de modo que, o neto ficou estupefato e estarrecido, pois, o avô havia tomado uma over dose que, derrubaria até um elefante.
Oséias correu discretamente ao médico mais próximo e, descreveu-lhe o ocorrido...
Após uma hora aproximadamente chegaram onde se encontrava Silvestre, mas, o médico e Oséias tinham plena consciência de que o velho avô devia encontrar-se exânime.
Qual a surpresa... encontraram-no cuidando de sua hortícula na mais perfeita saúde e lucidez.
O médico confirmou a sua atitude estapafúrdia e, foi às perguntas.
- Senhor Silvestre, o senhor tomou essa atitude suicida por quê?
- Simplesmente para provar ao meu querido neto que essa porcaria de droga não tem poder sobre o nosso corpo e mente, se quisermos ardentemente combatê-la.
- Sujeitei-me à morte para tirá-lo de suas garras e, espero enfaticamente ser reconhecido nessa convergência de um traficante, certamente Oséias meu querido e amado neto, a quem me propus dar minha própria vida, para que ele deixe essa vida estúpida de marginal.
Silvestre olhando firmemente aos olhos do neto disse-lhe:
- Meu neto, você me deve essa!
Oséias chorava copiosamente e, o médico desconsertado e sem saber o que fazer, despediu-se, retirando-se atônito e até meio descrente de tais acontecimentos.
Silvestre e Oséias abraçaram-se por um longo tempo e, fizeram um pacto de honestidade e sinceridade entre eles.
Silvestre sabendo do perigo em que o neto passaria ao deixar o tráfico, foi até uma ordem religiosa de monges anacoretas e, humildemente solicitou asilo ao querido neto, no que foi atendido.
Oséias nos primeiros dias de eremitério não suportou tanta solitude e clamou pelo avô em oração.
Vejamos a capacidade de Oséias em receber mensagens telepáticas, ao tomar ciência do sofrimento do neto, correu ás portas do internato e, pediu também asilo para poder dedicar-se especificamente ao neto.
Concederam-lhe este privilégio por pouco tempo, até que Oséias adptou-se aos hábitos monásticos, tornando-se um mestre daquele monastério.
Agora Silvestre via o seu maior sonho realizar-se, cumprindo-se sua última fase de reencarnação neste planeta terra.
Aqui estão algumas de suas mensagens:

UM SEGUNDO DE PAZ

Apenas um segundo de paz, representa uma eternidade.
Os maus momentos se nos parecem infinitos, a não ser que, cultivemos a paz perenal, então... não sentiremos suas mazelas.
Viver é, arte.
O apóstolo Paulo, sofria na carne para não se vangloriar. Segundo suas próprias palavras.
Bem, Jesus foi altíssono ao manifestar-se:
"Vinde a mim os pequeninos, porque deles é o reino dos céus".
Há uma possibilidade em sermos humildes e, se assim formos, estaremos livres dos sofrimentos.
Quem cultiva a humildade, ama, e se ama, aplaca toda a ira, tolera despindo-se de todas as paixões carnais.
Jesus ao exortar a Pedro, disse-lhe:
- Simão Pedro, tu me amas?
Pedro respondeu-lhe com solicitude:
- Sim!
Vem a réplica do Mestre:
- Apascenta minhas ovelhas.
Este mesmo Pedro a quem o Mestre fez alusão em erigir a sua igreja, cometeu o sacrilégio ao negá-LO por três vezes.
Em dissensão com Paulo, cometeu heresia ao apregoar a circuncisão.
Com a sua espada decepou a orelha de Malco, servo do sumo sacerdote.
Quanta traquinagem Pedro aprontou.
No entanto, o Mestre o elegeu para pastorear suas ovelhas.
Eis um homem a quem, Ele não imputou o pecado.
Assim é o Mestre Jesus, revestido de amor.
Perdoou até seus inimigos com sua clássica frase:
Pai, perdoai-os porque não sabem o que fazem!
Além da nossa remissão, nos doou dons divinos.
Disse aos discípulos:
- Irei ao Pai, mas, vós ficareis e fareis obras maiores do que estas!
Referia-se às suas curas.
Deixou-nos legados formidáveis:
João 10 : 34, 35.
Onde nos dá o tratamento de deuses, apesar das nossas imperfeições.
Quem poderá ter tanto amor assim?
Quando ressuscitou foi ter com Maria Madalena, através de um anjo mensageiro, pedindo-lhe, que O anunciasse a Pedro, naturalmente demonstrando o grande amor personificado no perdão, apascentando um coração estraçalhado pela fraqueza de sua carne.
Assim é, o amantíssimo Mestre!
Pouquíssimos sentiram este amor.
Nirvana, bem-aventurança, nada se compara a este sentimento.
Este sentimento deverá ser dosado a nós pobres mortais.
É o mais puro representante de Deus, sua presença fará desfalecer o mais resistente dos mortais.
Moisés se viu às contas com a sua presença no sarçal, quando recebeu a ordem para tirar o seu povo do Egito.
DEUS É AMOR!
O que temos experimentados dele, são apenas resquícios de sua força.
Ele é a verdadeira cura.
Bálsamo para nossas dores, resoluções aos nossos problemas, tranqüilidade às nossas almas.
Ao leitor amado, dedicamos nossa ternura e amor em nome daquele que sabe amar, O Mestre Jesus.
G.

MEIGUICE

Meiguice é sinônimo de humildade.
A meiguice não deve ser falsa, e sim, verdadeira, espontânea, sem hipocrisia.
Ore pelos sacripantas, eles são muitos e, dignos de pena.
A mansidão retrata a meiguice que, em contrapartida reflete o amor.
Para se amar, implica na mais pura sabedoria.
Se, você pensa em praticar a caridade em troca dos céus, pense bem, estará comprando-os por um preço irrisório.
G.

AMAR SINTETIZA TODA A SABEDORIA!

Amar totalmente desvencilhada, despojada de interesse, simplesmente porque você sente o amor, então, estará sendo sábia!
Se você adota um filho, pensando em fazer caridade, cuidado, poderá estar comprando uma briga muito feia. Esse filho adotivo poderá trazer-lhe muitas dores, porém, esse ato é nobre e não invalida a sua caridade.
Porém, se você amar com o amor-sabedoria, sentirá perfeitamente a quem deverá ajudar.
Mas, há detalhes que indicam resgates cármicos, sendo que, não existe o acaso, tudo o que nos acontece, tem motivo de ser.
Portanto, o melhor caminho é o da tolerância, pois o AMOR tudo suporta, e tudo crê.
A situação está difícil?
Ah... isso nada significa perto da efemeridade da vida e da sua insignificância.
O Tempo é inexorável, passa rapidamente.
Você quando nasceu, chegou a este mundo através de choros, porém, seus choros passaram também.
Assim são suas tribulações do dia-a-dia, quando você menos esperar, elas se vão.
Tenha pena do seu companheiro de trabalho, ore e peça por ele.
A vaidade é como a flor da erva que, nasce e esvanece rapidamente, dando seu lugar a outra planta qualquer.
Sabe o que somos?
Nada!
Um monte de escória, dejetos que carregamos neste corpo mortal.
Então... por que a vaidade?
Continue meiga e com bons pensamentos.
Esteja cristalina, controle os seus pensamentos e, estará praticando o mais alto amor.
A felicidade é de ordem intrínseca, ou seja, ela vem de dentro para fora.
Ela está no nosso interior.
Continue positivista, isso é dom de Deus!
Porque estará doando-se em amor fraternal e ajudando o próximo.
Estará emanando virtudes, por onde quer que ande.
Aquele que anda na senda da evolução não se importa ao mínimo em estar no estábulo, bem como no palácio, pois, a sua alegria vem do coração.
Perdoe-se a si mesma, pois, jamais deve "chorar o leite derramado".
Pratique o autoperdão!
Hoje é novo dia!
Caminhe sem olhar para trás!
Se olhar para trás, verá seus irmãos comendo as cascas das suas frutas, que você acabou de jogar.
Conforme-se, você é rica, pois, ostenta alegria no seu coração, continue transmitindo-a aos seus irmãos.
Continue meiga!
Que a paz e o amor, através da fé aplaquem nossas almas.
G.

TABERNÁCULO

Somos o tabernáculo de muitas vidas.
Comportamos em nossos corações vidas de muitos pensamentos.
Nossos pensamentos são vivos, tanto que, é através deles que projetamos e concluímos feitos maravilhosos.
Esta é a forma mais sutil de vida que conhecemos, o pensamento.
Esta é a verdadeira vida que conduz ao bem, ou, mal.
Portanto, somos exatamente aquilo que pensamos ser.
Se, pensarmos em ser alguma coisa e crermos nesta coisa, fatalmente seremos.
Se, por ignorância não vislumbrarmos saídas dignas, seremos com certeza indignos.
A ignorância e a sabedoria são formas de vidas que, qualificam nossos pensamentos, habitantes deste tabernáculo.
São os seres que habitam na nossa mente que, guiam nossos passos à serenidade, ao bem-estar, ou aos dissabores dos abismos.
Faccionando a mente estaremos separando vidas inteligentes, que constantemente nos influenciam em nossas condutas.
Temos neste tabernáculo a morada de vidas que dirigem os religiosos, materialistas, bandidos e tantas outras castas.
Vidas-pensamentos, são com certeza, compostas de partículas etéricas, guardadas as devidas proporções, semelhantes aos átomos.
Nêutrons-prótons-íons-quark up-quark dow e, a etericidade cósmica até se chegar às partículas-pensamentos.
É indubitável a capacidade interpretativa do pensamento, produtora de hormônios, a exemplo do anestésico natural, a endorfina.
Na realidade, este painel de controle comanda o corpo humano, dirigindo-o às quatro extremidades da terra e ao espaço sideral.
Quartel General, que emite ordens aos seus soldados moleculares, no combate às doenças.
Um Quartel General bem organizado, equilibrado, que racionaliza bem suas estratégias bélicas, bem como, ordena com maestria seus exércitos.
Uma mente que organiza sua forma pensante pela fé, convicta de que vencerá a guerra, com certeza receberá milagres em benefício de suas tropas.
Ao promovermos tratamentos em nossas enfermidades, com toda a certeza estaremos sendo beligerantes, provedores de guerras acirradas contra as enfermidades que, assolam nossos corpos.
Quantos desejam sobreviver nessas guerras infindas, na luta pela sobrevivência.
Combatemos vírus, bacilos, desde gripe ao câncer e vencemo-los até determinado tempo, porém, chegará a hora em que, inexoravelmente seremos vencidos na matéria densa. Fundiremo-nos aos vermes, tornaremo-nos um só.
Esta é a unicidade de um corpo universal.
Porém, nos restará o espírito-pensante-criador, que continuará a comandar exércitos em outras bases militares.
Como a lei física; reação verso contra-reação, assim é o nosso viver.
Facções de seres humanos optam por condutas e justificativas, algumas adeptas do vegetarianismo, abjurando todo e qualquer tipo de carne, para não provocarem a dor aos estimados animais de seus convívios.
Por certo se defenderiam dos animais selvagens, dos ataques de alguns felinos, ou até mesmo de legiões viróticas.
Como podemos perceber, necessitamos de partículas vivas para nossa alimentação.
Estamos num beco sem saída, nada podemos mudar sob estes aspectos!
Há homens que analisam pela visão macrocósmica e classificam vidas, vidas animais, vegetais e minerais, porém, não querem enxergar suas partículas viventes, que são formas energéticas a nos dar saúde e vida, bem como doença e morte.
Portanto, não há grande diferença entre vida animal e vegetal. Tanto faz ceifarmos um pé de alface, como, tirarmos a vida de um galináceo para a nossa alimentação.
Para o bem viver, temos de usar o bom-senso, com tranqüilidade, sem autocomiseração. O grande Jesus nos tem ensinado que: Não é o que entra pela boca do homem que o contamina, e sim, o que sai de sua boca.
Ele fez milagres e, distribuiu peixes, pães e vinhos aos seus discípulos.
Por acaso não seriam estes alimentos vivos nas suas essências?
Por que brigarmos contra a natureza, impondo-nos um jugo impossível, em quanto estivermos na matéria densa?
Sejamos coerentes, olhemos a um condutor de eletricidade e veremos através de aparelho específico uma enorme guerra de seres vivos, digladiando-se entre si para nos fornecer a iluminação através de lâmpadas.
Você não liga os interruptores do seu lar, assim sendo, não está provocando guerras, destruindo milhares e milhares de vidas?
As energias são vidas, se você não usar essas energias destruindo-as, com certeza destruirá a sua própria vida.
Siga o caminho do amor, usando a ética e o bom-senso a favor do seu próximo.
Não se preocupe com os milhões de espermatozóides e óvulos, que possam se perder, do seu próprio corpo.
Há certas situações em que teremos de conviver, sem traumas e sem problemas de consciência.
Portanto, procure ser alegre e feliz, professando a boa conduta, sem que o ônus da tristeza lhe pese os ombros.
O homem prega o bem, mas, na sua ignorância faz o mal, para sobreviver pela sua vaidade e ganância, mas, você poderá agir de forma mais amena, vislumbrando uma boa vida de conforto sem o egocentrismo de homens comuns.
Portanto, se agir desta maneira, estará fazendo muito pela humanidade.
Não pare, não pasme e nem se atemorize, deixe a maioria, seja você! G.

A PEDRA

Eia...! Irmão, nosso regozijo é grande por esta singela mensagem.
Gostaríamos que todas as demais fossem fundamentadas somente na sua alegria.
"Você é carta lida por todos os homens"!
Deixou de largo a estultícia.
Eis a Pedra Angular onde você se firmou, chamada Cristo Jesus!
A Pedra do testemunho, onde você embasou este alicerce do amor que, somente poderá lhe trazer alegria.
Atente bem para isto: Você é luz, portanto... quando os dias se manifestarem em trevas, você não se aperceberá, pois, luz não se mescla com trevas.
Mesmo porque... dia é dia e, noite é noite.
"Você é a luz do mundo e o sal da terra", dissipador de trevas!
Dor e tristeza, aqui representadas pelas trevas.
Paz e alegria, aqui representadas pela Luz divina.
O seu conforto hoje é grande porque Deus é maior ainda!
Está de parabéns, agora é navegante do sistema informático, use-o para espargir a paz e o amor e, por fineza leia: I Reis, 4 - 29 em diante.
Reservadas as proporções, você é eclético, conhecedor desde o cedro ao hissôpo...
E, atualmente estuda profundamente a humildade. É este o nosso júbilo maior.
"Aonde a humildade vai, a honra chega primeiro".
Agora é pedra do amor, porém, não de coração empedernido.
Alegria, alegria, no amor de Jesus!
G.

UMA PEQUENA MENSAGEM

Não pasme, nem se espante, muito menos se atemorize.
Aqueles que aprendem a viver, não vive mais neste plano de matéria densa.
Este é mais um plano, onde se aprende através das dores ou da sabedoria.
Com sabedoria sofre-se menos, simplesmente por não se dar ao apego aos bens desta vida.
Quando se alcança o entendimento de que, devemos cumprir com nossos deveres para termos uma vida digna, deixa-se de sofrer.
Possua tudo, como se não tivesse nada.
Ou, nada tenha, como se possuísse tudo.
A alegria é intrínseca, está no nosso âmago. Vem de dentro para fora.
Valores são discutíveis.
Qualquer ser que esteja esfaimado, levantará as mãos aos céus, dando graças a Deus por um simples prato de feijão. Parecendo-lhe que este momento é de eterna felicidade.
Todavia... há aqueles famosos e bilhardários que, chegam às raias do inconformismo dando cabo de suas vidas.
Nestes dois exemplos, quem seria o abastado?
Àquele que palmilha na senda da evolução, tanto faz como tanto fez estar no estábulo, como na casa do rei.
- Ah...!- E, meus problemas familiares?
- Eis novamente os aprendizados, cumpra com seus deveres presentes sem jamais chorar o leite derramado.
À cada sono, uma nova ressurreição, um novo dia.
Só se ama a alguém, quando defere-lhe o perdão.
Só se ama a alguém, quando se sabe amar a si próprio!
Perdoe-se a si mesma!
Esteja bem com a vida!
Faça do trabalho o seu lazer!
Para tudo isto existe um nome: Resgate cármico!
O pensamento poderá ser autodestruidor.
Não encare nada como pecado ou punição, e sim, como retornos de aprendizados.
É difícil não deixar transparecer, porém, não àquele que professa o caminho da tranqüilidade.
- Ah... magoei meu querido filho e, isto muito me machuca.
- Pois bem, procure endireitar suas veredas, sem traumas, todos nós erramos.
Encontramo-nos neste mundo para aparar nossas arestas, somente isto.
O pai fustiga o filho que ama!
Quando chegar o momento em que sentir a alegria sem causa, estará pronta.
Lembre-se daquele que se alegra simplesmente por um prato de lentilhas.
Viva eternamente o presente!
"Tudo é possível àquele que crê"!
Os bens materiais oscilam, vêm e vão, como a nossa própria vida, nascemos, crescemos e fenecemos.
Queira os bens desta vida, mas, desvencilhe-se deles, não seja sua escrava.
Seja rica, porque Deus é extremamente rico!
Se você possuir muitos bens, com certeza não os usará plenamente, eles ficarão apenas guardados. E... de que isto lhe adiantaria?
Conserve o amor, este sim, é a maior riqueza, trazendo-lhe uma alegria que jamais possa aquilatar.
Amor é, a própria sabedoria!
Do seu mais novo amigo.
G.

A VIDA É... COMO VOCÊ A VÊ!

Viver é um aprendizado constante e, você vive de acordo com a visão que tem do seu ambiente.
Dentro de uma igreja, louva-se e prega-se boas palavras, salmodia-se e, este ambiente torna-se específico.
Num estádio de futebol, joga-se bola, briga-se entre torcidas etc...
Num colégio, estuda-se, ensina-se, e, pratica-se algumas traquinagens.
Somando e subtraindo prós e contra destes ambientes, analisando-os chega-se à arte de cultuar uma boa vida.
Caminhos são caminhos, é melhor distrair-se num jogo de carteado do que, num jogo de drogas e crimes.
Como uma escada, é o nosso caminhar, estamos sempre galgando degraus da evolução.
Estamos sempre subindo e, jamais descendo, conservamo-nos em eterna evolução!
G.

MISSIVA

Querendo assemelhar-me por jactância ao glorioso Paulo de Tarso, quando escrevia ao seu "Amado Timóteo", não menos glorioso efebo, zelador das palavras inspiradas por Deus.
Saulo de Tarso, conhecido pelo título de: Paulo O Evangelista, o salvador de almas em nome do Mestre Maior, Jesus.
Querido, no último cântico de Moisés: Deuteronômio - 32, 35- "Minha é a vingança e a recompensa" etc... idem – 5, 9 – "Eu o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso que visito a maldade dos pais sobre os filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem" etc...
Querido não somos mais infantis, pois, Deus habita no nosso corpo, posto que, se cuspirmos para cima o retorno ao nosso rosto será inexorável.
Deus está em tudo, até mesmo na lei de Newton!
Colheremos o que plantarmos.
Os percalços da evolução – Juizes – 6, 12, 13.
Quiçá os sacrifícios, Deus sempre amou seus filhos, enviando-lhes anjos para endireitarem suas veredas.
Fomos em unicidade, às Escrituras para saborearmos das boas palavras que, enfatizam o nosso Deus Interior, que nos julgará com a imparcialidade que lhe é peculiar.
A humanidade ainda não entende a Deusa que é, e, que virá julgá-la, Segundo as suas obras.
Portanto, pregador, apiedamo-nos pelos sofrimentos dos nossos irmãos, mas, nossos irmãos-deuses sofrem pela lei de Newton, a lei do retorno.
Valoroso varão, "fé em Deus e pé na tábua"!
Desculpe a dissonância, pois, somos ecumênicos sobremaneira para fixarmo-nos na sonoridade de um só assunto.
Apesar desta redundância, o Amor a tudo suplanta!
"Zaqueu, desce dessa árvore, pois, hoje me convém pousar em sua casa".
O nosso coração é o tabernáculo onde Deus-Amor fez sua pousada.
O homem cristalino é, extremamente feliz e, traz no seu bojo a grande alegria de viver, porque não vive para si, e sim, na servidão opcional ao seu próximo.
Realmente não há maior riqueza que esta, pela qual os homens sentem inveja.
Temos de Ter esta consciência
G.

SOBRANCEIRO À SOLIDÃO

MEMORANDO NATALINO

Você veio a esta vida para uma transformação sacrificial, que lhe exigirá renúncias.
Dúvidas, dúvidas e dúvidas...
Chegamos todos a esta vida, inconscientes.
A jocosa confusão da vida presta-se a baralhar nossas mentes, para que possamos desatar seus grilhões através dos nossos aprendizados.
Ferrolhos e taramelas oprimem nossos frágeis corações, feitos à garrote vil.
Graças ao nosso mentor maior, Jesus, que nos permite os fragelos que, ao final nos serão lenitivos alentadores, na senda do Amor evolutivo, pela qual palmilhamos.
Este é o grande estratagema para esta vida belicosa, o Amor!
Ser estóico, jamais, manso e suave sim, como a candura de Jesus.
Vencer o mal com o bem!
Altaneiro e impávido na luta deve-se postar e, na comunhão dos santos perante a Deus.
Atente bem para esta frase:
Somos todos pais, irmãos, tios, maridos, mulheres, portanto, amando fraternalmente a um estranho, estaremos a amar o nosso mais próximo parente!

Feliz Natal, querido anacoreta-amanuense.
Que o próximo ano lhe seja repleto da infinita LUZ-JESUS.
G.

DESMESURADA PREOCUPAÇÃO.

"Por que temeis desse modo óh... homem de pouca fé, não enxergais que no barco está o Senhor da mercê"?
Amado, o tempo passa e o mar não cessa de encapelar e, você exora ao Senhor dos quatro mares.
A compunção voraginosa lhe pega fundo, porém, jamais deixe a santimônia!
Dê azo à boa imaginação, você não está só, é um viajor rumo à Pasárgada, peça ao Rei dos Reis e, sentirá o bálsamo deslizando sobre sua dorida alma.
Deslinde os bens que já recebeu e, pela estatística verá um enorme saldo positivo.
A blandícia do Deus de Israel para com você é muito grande, pois, hoje habita na casa de David.
Esqueça definitivamente suas ultrizes, sinonímia de cavilosa acridez.
O senhor cuidará de suas causas com mãos revestidas de guantes, prosternando seus inimigos.
Sanhudos cairão espostejados aos seus pés.
Sabendo de antemão é, bom apiedar-se amando-os com o mais profundo amor do Senhor dos Mares, nosso glorioso Jesus.
Do seu pequenote amigo:
G.

- O QUE ESCREVERÍAMOS AOS ARROGANTES DOUTORES?

Excelência, com certeza possui dicionário, então use-o, e pense só um pouco, como é pequeno diante da sua defesa de tese!

O idílio estendal de V. Exa. se dignou ao amor-humildade do Cristo esbofeteado.
Os aleijões que lhe afetaram a alma colocam V. Exa. acima de qualquer título.
O seu alvedrio agora é, descer do pedestal, mesmo porque " o menor no reino dos céus é simplesmente o maior entre os terráqueos".
Deixe os altívagos que pensam ser deuses portentosos, porém, são lúbricos revestidos da carapaça pútrida de matéria densa e viscosa.
Heréticos, cujo escopo é a vaidade personificada.
Nobilite a sua cruz acerba, porém, dúlcida da humildade-amor.
As cãs de V. Exa., já acusam o absinto das tribulações que lhe constringe o peito.
Confrangido e absconso no seu recôndito mundo, arrosta a maldade humana.
Onusto de amor V. Exa. afanosa, busca no lenho de Jesus, solevar, acolitado pelo sofrimento-fé.
As meças de V. Exa. próvidas do cosmo, esperam-no compungidas pela sua vitória contra o mal.
O Superno assevera-lhe arrimo plausível, para que deixe de pervagar.
Opresso, encanecido, acoimado V. Exa. lobriga o escampo dos céus e, vê sua Majestade de Glória, o Cordeiro, inconcusso no seu trono a lhe esperar.
Excelência... lesto, deixe de vez os nefandos em suas espurcícias de vaidades, pois, já optou pela pudicícia maneira da vida cristã.
Peço escusas pelo vanilóquio, pois, nos últimos dias tenho-me esforçado a falar-lhe a altura de sua sapiência, porém, esperando que, por isto, nenhuma palavra malsã venha macular a nossa intenção.
Sonurno, V. Exa. exore aos Penates, mentores que lhe protegerão o lar, tabernáculo de seus oráculos.
Permita-me, sem formalidades, rogar ao irmão fazer uso da telemática, púlpito etc... com mensagens de um verdadeiro evangelista do amor, para que sinta-se bem, fortificado à maneira Saulo e Timóteo em Cristo Jesus.
Jamais esqueça que, Jesus carpintejava com José e, dessa "humilde profissão" surgiu triunfante o Filho do Eterno Deus.
Gostaria muito de saber alguma coisa sobre o amor e, possuí-lo, para com ele alentar e brindar a sua alma de irmão querido.
G. com muito amor.

PENSAMENTOS SILVESTRINOS

Finalizando este livro com mais alguns pensamentos de Silvestre.
Pela dedução lógica da justiça divina e de Deus em Si.
Como se explicaria o nascimento de uma criança fadada ao sofrimento sem causa e, uma vida efêmera?
Em contrapartida uma outra criança que nasce referta de amor, alegria, saúde e bem-estar e, para completar ganha uma bela longevidade?
Dentro do amor e da justiça de Deus, haveremos de pensar em outras vidas e planos, pelos quais, possamos continuar o nosso aprendizado.
Sem heresia e facção, no mais onusto ecumenismo, posto que, nosso irmão deverá exercer seu pleno direito de pensar em sua verdade, aquela que consegue vislumbrar, até aonde a sua luz puder iluminá-lo.
Porém, o velho Amor, continua em pauta, somente por Ele, chegaremos à evolução etérica e eterna.

Por gentileza, ame profundamente, porém, não confunda este sentimento...

Obra filosofia de auto-ajuda.

Copyright by jbcampos

É proibida a comercialização desta obra sem a autorização do autor.